domingo, 7 de fevereiro de 2016

O TEMPO – ELEMENTO ILUSÓRIO DA MATÉRIA



(Gilberto Carnasciali, estudante de Cultura Racional, Miguel Pereira, RJ)

O Tempo é um elemento  imutável da matéria. Nós humanos é que nos movemos dentro do Tempo, visto que o Tempo não se move, observa apenas. Estático, silencioso, inalterado e sempre registrando.
Mas, registrando o que?
Tudo, absolutamente tudo o que se passa e nada mais. Quem muda e se transforma todo o tempo somos nós, os passantes. Não é o Tempo que se modifica, somos nós que modificamos nosso tempo. Ou pensamos que modificamos, porém ilusoriamente, pois o Tempo permanece como ele é e sempre foi; Tempo para dar, para receber, para nascer e para morrer, tempo para tudo e tempo para nada.
O tempo nunca faltou para ninguém como ocorre faltar qualquer elemento da Natureza, pois o Tempo é inesgotável. Nós humanos é que faltamos com ele a todo o momento e nos confundimos com a realidade. Ninguém modifica ninguém, muito menos modifica o Tempo. Nós é que nos modificamos e ignoramos este fato consumado assim como ignoramos todo o resto. E o Tempo lá permanece em seu lugar separado e exclusivo, como observador, apenas dando Tempo a ele próprio, o que significa dar Tempo a nós mesmos para nos recuperarmos dessa desgraça que a todos assola, e sairmos deste mundo de matéria para o mundo verdadeiro de nossa origem o MUNDO RACIONAL.
Os registros do Tempo pelos humanos são feitos no passado, presente e futuro. Entretanto, no que toca ao passado, só ficam registrados no Tempo acontecimentos permitidos pela Natureza. As memórias das transformações permanecem apagadas dos registros propositalmente, para abrandar o sofrimento do vivente.
Há tempo para tudo e por isso mesmo é preciso saber utilizá-lo corretamente. É nessa utilização do Tempo que mora o perigo, pois dadas as condições em que vive o ser humano, a tendência é ser atraído e traído pelo mundo das aparências e ilusões e não usar o Tempo a seu favor. Pelo contrário, usá-lo contra si, como uma arma letal, inconscientemente. Perde a vida quem perde seu precioso Tempo. E o Tempo lá, aguardando  pacientemente, estático e silencioso, apenas aguardando.
Tanto aguardou que finalmente chegou o Tempo da Redenção. Chegou o Tempo do Raciocínio na Terra, e a Natureza deu ao Tempo um determinado tempo a partir de 1935 para que todos se adaptassem aos Novos Tempos; o tempo da Fase Racional. E o Tempo entendeu corretamente que sua nova missão teria um futuro limitado e que ele mesmo se extinguiria depois de decorrido esse período de Tempo. Mas enquanto esse Tempo não chega, o Tempo permanece estático, silencioso, imutável, apenas observando.
Mas, observando o que?
Observando a chegada de um novo Conhecimento à Terra que está mudando todos os conceitos de existência do ser humano na matéria e cujos ensinamentos trazem à luz a Planta, o Mapa e a Bússola para orientar seu retorno ao Mundo de Origem, o MUNDO RACIONAL. Portanto, como todas as vidas na matéria tem princípio e tem fim, com a chegada da Obra UNIVERSO EM DESENCANTO foi  demarcado definitivamente o limite do fim do Tempo, ou o Final dos Tempos, como preferirem.
Agora sim, há urgência. Urgência urgentíssima, pois o Tempo passou a fazer a contagem regressiva de sua própria existência neste mundo degradado e poluído e como um obediente comandado da Natureza, o Tempo  passa a seguir doravante o rumo traçado para ele na fase Racional. Quando a Humanidade tiver também seguido seu rumo, o Tempo cessará de existir para aqueles que subirem, mas continuará presente para aqueles que descerem para as classes inferiores. E permanecerá como sempre; paciente, silencioso, imutável e observador, aguardando que o magnético desempenhe sua missão de lapidação por mais sete eternidades, até o retorno dos irmãos irracionais de origem Racional ao seu Mundo de Origem, o Mundo do Raciocínio, o MUNDO RACIONAL.
Só aí, então, o Tempo se extinguirá por si Próprio, voltando a ser o que antes era: ETERNIDADE.

O TUDO É TUDO E O NADA É NADA – SEGUNDA PARTE


(RACIONAL SUPERIOR)

Tudo se perde, tudo se acaba, estamos aqui perdendo tempo, embriagados, e obsedados pelas ilusões que tornou a vida em pandemônios para nós mesmos, para viver a custa de lutas tremendas, de sacrifícios sem recompensa, para daqui a um pouquinho fechar os olhos. A recompensa das lutas fica tudo aí, com sacrifícios, sem recompensa, luta sem recompensa.
Por que quem luta pelo nada, não sabe o que está fazendo. Então, vai lutar pelo nada? O que vale o nada? Nada. Quem luta pelo nada está enganando a si mesmo, está traindo a si mesmo. É um tempo perdido. Portanto, veja como ficaram dominados pela ilusão, dominados pelas fantasias, embriagados por tudo isso e ficaram cegos de uma tal maneira que estão vivendo contra a si mesmo e por isso, o sofrimento se multiplica.
Ambição, para que ganância, para que? Inveja, para que? Traição, para que? Egoísmo, para que? Tudo isto feito do nada, que valor tem? Nenhum.
Então, para viver desta maneira, sofrendo a vida inteira, para depois morrer e ficar tudo aí.
E assim, eu dou razão, porque eram todos encantados. O encantado é um inconsciente, não sabia o porquê ele assim era, e o porquê o mundo assim é.
E tinham que viver mesmo igualmente, a bichos, por estarem sob o domínio do fluido elétrico e magnético, então, tinham que viver mesmo como bichos. Imbuídos na matéria, imbuídos no mal e multiplicando o mal, e o bem sempre por encontrar.
Quem sofre não está vendo o que faz, e assim, hoje, chegando em mãos de todos, o porquê disto tudo, o porquê a vida se constituiu assim deste jeito, horrivelmente, de muitos até em certas horas ter nojo de serem assim como são. E por isso, vivem desgostosamente, desanimadamente, sem saber o porquê disto.
Muitas vezes dizendo, “Não compreendo esta vida, não sei porque assim, sou, que infelicidade, não sei por que somos assim. Vamos vivendo até que um dia cheguem a conhecer, o porquê desta vida assim ser.”
E assim, hoje, com todo o conhecimento completo do porque que ficaram assim deste jeito, vivendo todos amargurados, certas horas bem desanimados, e sem terem onde se agarrar, sem terem com quem contar.
E por isso, tragados pelos terremotos, maremotos, furacões, por tufões, enchentes, sem terem onde se agarrar, sem terem a quem pedir, sem terem com quem contar sendo vítimas dessas infinidades de catástrofes, faíscas elétricas, sol de matar como fogo, frio de matar, doenças incuráveis, faíscas elétricas, raios, epidemias, sem ter com quem contar nem onde se agarrar, sendo vítimas disto tudo, tinham mesmo que ficarem descompreendidos de tudo e alheios a tudo. Por estarem aí a mercê de salve-se quem puder. Por não terem com quem contar, por não terem onde se agarrar, por estarem aí perdidos, sendo vítimas da brutalidade da natureza, da brutalidade, do progresso das artes. Esfacelamento pela multiplicação dos desastres, progresso das artes.
E assim, tinha mesmo que acontecer, por estarem aí perdidos sem saber o porquê, sem saber o porquê disto tudo e muitas vezes costumavam a dizer, “O mundo é um fenômeno, não se compreende esta natureza, que vive revoltada com os seus habitantes, não sabemos porque, não sabemos o porquê estávamos vivendo desta maneira. Como não sabemos o porquê a natureza assim é.”
E assim, vivendo estupidamente, sempre com medo e com receio de tudo, por estar perdido neste mundo, e por estar perdida, eis a razão do sofrimento, noite e dia e dia e noite.
Eis a razão da multiplicação do sofrimento. Eis a razão da multiplicação da degeneração.
Tudo que degenera diminui, com multiplicação, vindo o nada, chegando ao nada. Vivendo assim, horrivelmente, uns contra os outros, a traição, as falsidades as vinganças, a inveja e o olho grande, uns querendo ser melhores que os outros, enfim, um desequilíbrio infernal.
Isto tudo, estas ruínas todas, se multiplicando onde iam chegar, onde iam acabar desse jeito, desamparados desse jeito, como é que iam findar com a multiplicação dos males, com a multiplicação das ruínas, onde iam chegar, em que ponto iam chegar.
E assim, vejam a inconsciência, ao ponto que chegou, que muitos percebem bem, às conseqüências catastróficas da humanidade e outros não.
Para evitar o caos, da humanidade, está aí a IMUNIZAÇÃO RACIONAL, a Redentora para o bem de todos, para o equilíbrio de todos, para a alegria de todos, para a satisfação de todos, para o equilíbrio de todos, para a salvação de todos; a Redentora IMUNIZAÇÃO RACIONAL.
Então, nascerá em todos o equilíbrio verdadeiro Racional, e tudo então, se modificará de bem para melhor, e não de mal para pior como iam.
Começando todos a viverem Racionalmente, e progredindo Racionalmente. E todos Racionalmente, multiplicando o bem sempre, e o extermínio do mal, o extermínio dos males, e então, a própria natureza começando a favorecer todos por todos estarem vivendo Racionalmente, e não como bichos uns contra os outros.
Então, aí, tudo de bem tudo de bom, todos felizes e contentes por terem a definição do seu ser completo e a definição do mundo, o porquê do sofrimento pavoroso, por estarem aí perdidos, dentro deste mundo por desconhecer o porquê se tornaram encantados dentro de um encanto que não tinha solução e agora a solução chegou, a IMUNIZAÇÃO RACIONAL, o desencanto de todos.
E todos brilhando Racionalmente, para sempre, e aí terminando os males da vida e terminando os males do corpo, por estarem progredindo Racionalmente, vivendo Racionalmente, orientados pelo seu verdadeiro mundo de origem, a PLANÍCIE RACIONAL.
E todos iluminados pela sua verdadeira Luz Racional, a verdadeira luz dos animais Racionais, a luz do mundo de sua origem a PLANÍCIE RACIONAL.
E assim, todos imunizados e todos felizes, vivendo brilhantemente, e contentes para sempre, para o resto da vida.
Está aí, o porquê sofriam tanto, sem saber por quê.
Está ai um pedacinho do porque, por estarem sob esta base que não pertenciam, do fluido elétrico e magnético causador deste encanto e causador de todas as ruínas do ser humano. Agora iluminados pela sua verdadeira luz, a Luz Racional, se afasta, desliga os males do corpo e os males da vida pelo fluido puro entrar dentro do seu EU e ficar ligado ao seu mundo de origem, a PLANÍCIE RACIONAL.
Então, todos sendo orientados Racionalmente, e aí todos entrando em forma Racional, devido às orientações para todos ser da PLANÍCIE RACIONAL, do mundo do animal Racional.
Aí então, todos felicíssimos de bem para melhor sempre, Racionalmente, que para chegar a esta conclusão é como já sabe, persistência na leitura, ler e reler sempre para se desenvolver Racionalmente.

LEIAM OS LIVROS: “UNIVERSO EM DESENCANTO”
A VERDADEIRA ORIGEM DA HUMANIDADE!

O TUDO É TUDO E O NADA É NADA – PRIMEIRA PARTE


(RACIONAL SUPERIOR)

O mundo que todos estão aí vivendo sem saber por que nem para que, o mundo que todos ignoravam a sua origem, o porquê de sua formação, e por isso, ninguém sabia descrever o porquê do mundo, o porquê de tudo e o porquê de todos.
Vivendo aí no mundo, que ignorava o porquê da existência dele e ignoravam o porquê de suas existências, ou de sua existência.
Viviam aí, igualmente, como um barco sem rumo, perdido no alto do oceano, sem saberem a que rumo tomarem para que vivessem certo e tudo desse certo. Então, tinham que forçosamente, levar a vida deste jeito até o fim da existência.
E hoje felicíssimos, por saber o porquê de tudo isto, e o princípio de tudo isto, o fim de tudo isto. Até que enfim chegou o que muitos não esperavam. A definição do mundo e a definição do seu ser.
Todos queriam esta justificação, mas aí no encanto nunca puderam encontrar. Todos queriam, todos procuravam, meios e modos de acertar aí dentro desse desacerto mas nunca puderam acertar por tudo ser aparência só, está certo hoje e amanhã não está. Está certo hoje e amanhã se acaba. E acabou-se o certo.
Então, sempre todos à procura do certo e sempre por encontrar o certo. Então, aí o desespero de muitos, a agonia de muitos, vindo o desânimo, o descontentamento de viver uma vida só para sofrer.
Só para encontrar coisas desagradáveis pela frente, por que coisas agradáveis não passavam de aparências ou de momentos transitórios, então, diziam, “Esta é uma vida de tumultos e multiplicações dos mesmos, por isso tudo se modifica e se transforma.” Hoje, é pequeno, amanhã grande. E assim, uma vida irregular. Um desequilíbrio que ninguém sabia por quê. Mas tinham que levar a vida assim mesmo, por que não conheciam o certo.
E por não conhecerem o certo tinham que desacertar sempre. Tinham que viver procurando o certo, sempre. Por isso hoje está certo assim, já amanhã não está. Hoje está bom assim, já amanhã não está. Hoje está perfeito, amanhã não está, porque tudo se modificando sempre, tudo se transformando sempre, tudo degenerando sempre, e tudo se acabando sempre. Se fosse certo, tudo seria eterno.
E assim, essas aparências todas, embromou todos de uma tal maneira que acabaram ficando cegos com a matéria, que botou todos compreendidos hoje, descompreendidos amanhã. Hoje estão se entendendo, amanhã desentendidos, vivendo uma vida falsa e de falsas realidades. Por isso tudo se acaba e tudo se destrói por si mesmo. E não compreendiam o porquê que a vida era assim. Sempre foi assim. Por desconhecerem o verdadeiro certo, por desconhecerem o verdadeiro natural, por desconhecerem a verdadeira origem. Considerando a vida um pedaço do nada que acaba em nada. Um tudo que se desfaz em nada, que por si mesmo se destrói.
Um tudo de quem vegeta e não sabe por que vegeta. E um tudo que é de matéria é de lama e não sabiam o porquê é de matéria. E não sabem o porquê é de lama. E assim, vivendo confusamente, contra si mesmo, e dizendo que a vida é ingrata.
“A vida nos traz tanta desilusão que acabamos sempre desiludidos até de viver por conhecer a nulidade deste tudo subserviente esse tudo que serve, mas não serve.”
“Esse tudo que é bom, mas não é bom. Este tudo de ilusão de todas as formas de todos os feitios e de todas as maneiras e de todos os jeitos.”
Então, a vida foi considerada como um pedaço do nada que ignoravam até hoje porque o nada e o porquê da vida e hoje todos sabendo e conhecendo o porquê do mundo ser assim, o porquê de todos serem assim, o porquê que nasceram dessa bicheira, o porquê desta bicheira que este encanto nunca ninguém pôde descobrir, o porquê que eram bichos, o porquê que este mundo se transformou em bicheira, bicho de todas as espécies de todas as maneiras de todos os jeitos e de todas as formas.
O porquê ninguém nunca soube nem podia saber dar uma explicação definida do porquê disto, do porquê desta natureza assim, do porque todos serem assim, viverem aí desta maneira horrivelmente, como animais Racionais, como bichos racionais, vivendo desta maneira, vivendo desconhecidos completamente, do seu ser, desconhecidos do por que aí estão vivendo neste mundo, desconhecidos do porquê deste mundo, enfim uma vida de perdidos, perdidos por não darem definição do seu ser, não darem definição do mundo aí perdidos. Falando que nem papagaios, enfim uma vida que a pessoa tinha de certas horas ficar mesmo desanimado de viver por não saber o porquê está aí vivendo e nem para que está aí vivendo. Nem porque veio parar aqui.
Todos ignorando a origem do seu ser, todos ignorando a origem do mundo. Todos ignorando a origem de todos os feitos que existe no mundo.
Enfim, todos vivendo neste desespero porque quem vive perdido num lugar que não conhece não sabe o porquê está perdido, tem que viver agonizando, tem que viver em desespero, tem que viver sofrendo, por não saber o porquê está aí nestas condições.
Todos sofrendo deste jeito, sem saber por quê. Vivendo agonizando a vida toda, por desconhecer a sua verdadeira origem, por desconhecer o seu verdadeiro natural, e achando muitas vezes que este natural não podia ser o verdadeiro natural.
Natural que ninguém podia se conformar com ele, natural de sofrimento, então, via logo que isto estava irregular, não podia ser, por ninguém se conformar com este natural, por ninguém se conformar com o sofrimento, nem se conformar com a morte.
Daí os tormentos da vida de todos. Uns desesperando. Um desânimo sobre todos, pairando sobre todos, quando a pessoa começa a pensar o que a vida é.
Vivendo todos nervosos, todos desequilibrados, mal humorados, geniosos, uma espécie de que estão vivendo empurrados, vivendo porque tem vida, se aborrecendo por tudo, se contrariando por tudo, sentindo uma coisa, aparentando outra, enfim uma vida de sonhos, traídos pelas ilusões, procurando se distrair, para esquecer um pouco da luta da vida.
E assim, vivendo embrulhados neste monturo de lama que é a matéria, e dizendo, “Lutas perdidas, sacrifícios em vão.”
“Vamos todos daqui a um bocadinho para debaixo do chão. O que adianta tanta guerra, tanta luta? Para nada, se tudo se acaba. Endireitar o quê? Resolver o quê? Só sofrimento é o que se vê.” Uma vida de longos enfeites, que se julgam o que não são, por viver iludidos por ela.
Mais um pouquinho desiludido, e acabou-se a vida. O que adiantou tanto sacrifício, tanta luta, para acabar em nada? Morre, fica tudo aí, guerreiros vencidos pelo sofrimento e pela morte. Vão lutar desta maneira, sacrifícios perdidos, sem recompensa alguma, porque aqui não temos nada.
Nem a própria vida é nossa! Nós não temos nada, porque vamos lutar pelo nada? Porque vamos lutar por aquilo que não é nosso? Aqui não temos nada, nem a vida é nossa.

(Esta mensagem continua na segunda parte)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

DESENCANTO E O MITO DA CAVERNA



(Danusa Paulino Souto, estudante de Cultura Racional, São Paulo, SP)

Então o que significa a palavra Desencanto para a Cultura Racional?
Desencanto é a solução dos enigmas, dos mistérios e de definição da vida e de tudo de princípio a fim, com base e com lógica, com provas e comprovações.
Desencanto é uma coisa que não conheciam, como vão conhecer agora com os livros Universo em Desencanto. Conhecem o Encanto que é este mundo de ilusão. E a ilusão é mais que um erro, porque um erro pode ser corrigido e desaparecer, em contrapartida, a ilusão ou o encanto permanece mesmo quando aparentemente é desmascarada.
Aparentemente porque seres encantados e ou iludidos são seres enigmáticos e misteriosos, desconhecidos de sua origem, desconhecidos do seu Ser. O ser encantado é semelhante como descreveu Platão há muitos e muitos anos atrás.
Platão, filósofo da Grécia antiga, criou uma alegoria conhecida como mito da caverna, que serve para explicar a evolução do processo de conhecimento.
Segundo ele, a maioria dos seres humanos se encontra como prisioneiros de uma caverna, permanecendo de costas para a abertura luminosa e de frente para a parede escura do fundo. Devido a uma luz que entra na caverna, o prisioneiro contempla na parede do fundo as projeções dos seres que compõem a realidade. Acostumado a somente ver essas projeções, assume a ilusão do que vê, a sombra do real, como se fosse a verdadeira realidade.
Se escapasse da caverna e alcançasse o mundo luminoso da realidade, ficaria livre da ilusão. Mas, estando acostumado às sombras, às ilusões, teria de habituar os olhos à visão do real: primeiro olharia as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletidas nas águas tranquilas, até que pudesse encarar diretamente o Sol e enxergar a fonte de toda a luminosidade.
Esse sujeito da caverna é o encantado; o indivíduo fascinado, entorpecido, em estado de catarse. Ficam tão encantados pela matéria que se apaixonam perdidamente por ela, perdendo-se no seu ego, sem condições de se integrar no seu verdadeiro Eu cósmico que é o Desenvolvimento do Raciocínio, achando que a realidade é só aquilo que vêem, tornando-se seres enigmáticos e misteriosos, desconhecidos de sua origem.
O Encanto é que forma todas essas ideologias, filosofias caducas, o fanatismo, os engambelos para ludibriar a vida.
Agora, o Desencanto, é o contrário disso tudo. É o desencantamento do estado de torpor da matéria, de seres enigmáticos e misteriosos desconhecidos de sua origem. Daí o nome UNIVERSO EM DESENCANTO.
Também quer dizer “Salvação”: Desencantou-se, Salvou-se. Mas não é no sentido “religioso”, quer dizer, no sentido pejorativo que as crenças aplicam de salvação por simplesmente aceitar este ou aquele, isto ou aquilo e colaborar com dízimos. Não! É “Salvação” como no sentido de volta para casa, (como é sabido em linguagem hebraica) a volta para o seu verdadeiro Mundo de origem, através do estudo, da persistência da leitura dos livros Universo em Desencanto.
E nos livros Universo em Desencanto que é leitura para DESENCANTAR, é uma coisa que não conheciam, estão conhecendo agora. Foi preciso haver uma grande diferença no modo de escrever e no redígio dos assuntos. Desencanto não se pode escrever um assunto só de princípio ao fim, tem que ser pedaços de assuntos entremeados com outros, e com o seguimento sai a finalidade de todos os assuntos.
Por ser DESENCANTO tem que descrever um assunto, parar esse assunto, começar outro, parar este outro também e começar um novo, e deste, pular para outro, e assim por diante.
E com a continuação da escrituração, completar o seguimento dos assuntos até o seu final. Isto é o que chamamos de leitura do Desencanto, por isso muitos leigos e principiantes têm uma reação estranha à linguagem dos livros Universo em Desencanto, porque estão acostumados à linguagem do encanto.
O livro da absolvição dos encantos das energias elétrica e magnética que regem esse segundo mundo, que é conseqüência do primeiro mundo, o mundo de nossa origem, o Mundo Racional.
A Fase agora é de DESENCANTO, regido pela Energia Racional, a Energia pura, limpa e perfeita, a Energia que está comandando a Natureza, preparando todos para a volta ao nosso mundo de origem.