De onde viemos e para onde vamos. A verdadeira origem do mundo em que vivemos e de todos os seres nele existentes. Ouçam A VOZ DO RACIOCÍNIO: www.webradio.universoemdesencanto.com.br e ao vivo, de 2ª a 6ª, das 14 às 15h, o Programa A VOZ RACIONAL, pelo site http://www.programaavozracional.com.br/index-2-e.asp?cod=76 PROGRAMA ENCONTRO RACIONAL, SITE: www.encontroracional.com.br
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sexta-feira, 11 de julho de 2014
A CULTURA DA DESUMANIDADE E DO EGOÍSMO HISTORICAMENTE PERSISTE
(Mestre POP – Mestre em Capoeira)
O escravismo, o feudalismo, o capitalismo e todo e qualquer outro sistema de relação de poder político, historicamente sempre se configuram em desumanidade, no egoísmo e na perversidade humana. Em todas as partes do mundo todos os povos cultivaram seus sistemas de organização política e social, prevalecendo sempre a liberdade de uns em detrimento (ao domínio) dos outros.
E assim a humanidade vem caminhando historicamente. De modo que o legado histórico da representação do domínio de uns sobre outros ainda persiste. Os sistemas políticos e de relações humanas, como no passado, ainda são perversos.
Não por acaso, ainda há a monarquia em muitos lugares no mundo, que é uma das mais antigas formas de relação de poder em vigor, cujo chefe de estado se mantém no cargo até a sua morte. Um regime hereditário e autoritário cujo monarca tem todas as beneficies e privilégios deste poder. E assim são os ditadores pelo mundo afora.
E por que ainda as relações humanas se estabelecem no campo da força e do domínio?
Primeiramente pelo ser humano ser desconhecido de si mesmo. Ignora a razão de sua existência, ignora a existência de tudo e de todos. Vivem das repetições dos erros históricos e não se demovem de suas convicções, sejam elas quais forem. Seres encantados consigo mesmos, com tudo e com todos, que se firmam nas aparências como se estas fossem a realidade.
Alimentam as relações de poder como uma coisa natural e por isso, a existência de “patrões” e “empregados”, cuja essência e lógica de relação de poder não foge muito ao feudalismo.
Mas, isso é tão natural que as percepções não alcançam o senso de desumanidade presente nestas relações. A configuração do poder se estabelece na “lógica” da vantagem. E assim uns com muita força e poder e outros sem nada.
Somos protagonistas da desumanidade. Reproduzimos a realidade histórica de um ser humano dominando os outros e isso em todos os campos de relações humanas. Isso é “cultural” e “educacional” e está impresso em nosso inconsciente. A competitividade, o uso da força e estratégia de domínio tanto físico como psicológico é uma perversa realidade humana.
E por isso mantemos vivas as Arenas, os Ringues, os Octógonos, aonde os gladiadores modernos se encontram para ferir fisicamente seu semelhante, em nome do esporte. E ainda há aqueles que após suas vitórias agradecem a Deus como faziam os gladiadores na antiga Roma.
Vivemos das tragédias humanas, trabalhamos e construímos nossa realidade pela exploração de tudo e de todos. E por quê? Nosso comportamento é reflexo das ações e dos costumes e das tradições de nossos ancestrais humanos.
Sendo assim continuamos valorizando tudo na mesma prerrogativa que nossos ancestrais. Assim como nas Arenas havia aqueles que torciam para ver o sangue e o nocaute dos adversários, hoje não é diferente.
Toda cultura até então adotada mundialmente pelo animal Racional é arcaica e ultrapassada do ponto de vista humanitário, seja ela religiosa ou política. Pois, essas se constituem a partir da relação de domínio de um sobre o outro. Eis os motivos das guerras políticas e religiosas serem constantes e permanentes.
Precisamos de uma nova cultura que não seja uma cultura para o encanto, mas sim uma cultura para o desencanto. Desencanto e não desilusão! Desilusão é ver todas as injustiças por conta do atraso humano, e não poder fazer nada a respeito. Desencanto é a consciência da razão da existência, é desencantar-se dos dogmas, das ideologias, das vaidades e do egoísmo que assolam a humanidade.
E finalmente, só para reflexão: estamos chegando ao final de um grande espetáculo mundial, um fantástico show protagonizado por milhões de iludidos que durante este espetáculo de certa forma esqueceram a nossa perversa realidade. Daqui uns dias a vida volta ao normal, as redes de televisão voltam ao cenário do verdadeiro e real espetáculo que são as tragédias humanas. E finalmente lhe convidamos a conhecer a Cultura da nova fase da natureza a Cultura Racional.
Tenhamos todos bom senso para enxergar a realidade!
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domingo, 13 de abril de 2014
DEUS EXISTE?
(Mestre Pop – Mestre em Capoeira, http://culturaracionalfloripa.blogspot.com.br/)
Diante dos muitos mistérios acerca da existência, de algum modo e em algum momento de nossas vidas nos perguntamos: de onde eu vim, porque estou aqui e para onde eu vou? Qual a razão da vida e da morte? Realmente existe um deus? E se existe, de onde ele veio e como ele surgiu, se nada existia antes dele? Tanto a ciência como as religiões tentam nos responder, apesar de ninguém poder concretamente provar a existência de um Deus a não ser pela fé e pela crença passiva.
Todos os povos, em todas as civilizações, em todos os tempos, criaram suas seitas, doutrinas e religiões, criaram seus mitos e deuses. Por isso, cada nação do mundo tem sua história para a criação do mundo e a existência e de uma força suprema. Não por acaso existem hoje no mundo mais de 10 mil religiões diferentes, com práticas, dogmas e doutrinas distintas. E porque a existência de tantas seitas, doutrinas e religiões? A Cultura Racional nos esclarece que causa das crenças é o sofrimento e o vazio existencial.
Importante dizer que não existe consenso entre essas instituições! O único consenso é a crença na existência de uma ou mais divindades e estão divididas em politeístas (que acreditam em vários deuses, como o Hinduísmo, por exemplo, e as monoteístas que acreditam na existência de um só Deus o Judaísmo, por exemplo). Estas divergências promovem entres os fiéis embates, perseguições, discriminações, as guerras religiosas, por acreditarem que seus deuses ou seu Deus é verdadeiro e os outros não.
A crença de um Deus bondoso e misericordioso é compartilhada também com a crença na existência de um ser demoníaco, que lutam entre si há séculos para arrebanhar toda humanidade, que é a luta do bem contra o mal! O mito na crença da existência de uma força suprema ou ser superior é a mais antiga de todas as hipóteses sobre a origem da vida, sendo até hoje aceita por fiéis de várias religiões.
Entre esses se encontram os criacionistas, que acreditam que tudo está em Deus e que é na bíblia que se encontra a explicação da origem, e defendem de que Deus criou o mundo e os seres vivos de uma forma perfeita e imutável. A crença de um mundo estático e imutável hoje é contestada pela ciência nas mais diferentes áreas.
Assim como também há os existencialistas que não aceitam a ideia de uma essência divina criadora do homem, mas sim uma essência que se constitui a partir da própria existência. Os seres humanos nascem desprovidos de qualquer sentido concreto: não nascem crentes ou ateus, mas se tornam a partir das relações que estabelecem com a família, com o mundo e consigo próprio. As necessidades existenciais são o que levará este ou aquele indivíduo a buscar este ou aquele caminho para dar significado à sua existência. O que significa então a afirmação de que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. Não por acaso, a existência dos ateus. Para os ateus e materialistas a única coisa que podemos afirmar sobre a vida, é a matéria, da qual se constitui a realidade histórica. O homem constrói a sua própria história, e formula os seus conceitos sobre a verdade. Ou seja, não existe um projeto divino concreto para a definição da vida humana e foi com base nesta realidade que surgiram as reflexões existencialistas, assim como os ateus, céticos e materialistas.
Para os criacionistas Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (Gênesis 1:26). Formando o homem do pó e deu a ele a essência da vida, compartilhando de seu próprio fôlego (Gênesis 2:7). Desta forma, o homem é único dentre toda a criação de Deus, tendo tanto uma parte material (corpo) como uma imaterial.
A percepção de um Deus com características humanas que expressa angústia, ira ou tristeza reflete a ausência de questionamentos e análises da realidade por parte dos criacionistas bíblicos. A crença de um Deus com formas humanas com um corpo, com linhas e proporções, etc., para os ateus é um absurdo, isso são qualidades da matéria. Na opinião deles os criacionistas emprestam uma ideia de corpo, braço, cérebro, mãos, etc. a Deus. Essa ideia, para eles é ridiculamente absurda. Se realmente existisse um deus, absoluto, não teria criado o relativo. Se este deus fosse um espírito, não pode ter feito a matéria, pela incompatibilidade de uma coisa e de outra, logo também não poderia ter semelhança alguma com os animais (Homem). Sendo este deus absolutamente onipotente, podendo ter feito o homem somente espírito, no entanto, o fez de matéria exatamente igual a qualquer outro mamífero, inclusive tendo alguns com muitas semelhanças aos humanos como os chimpanzés orangotangos e os gorilas.
A realidade nos mostra que estamos sós em um universo repleto de fenômenos inexplicáveis e imprevisibilidades, pois para compreendê-los temos que estudar, e debruçarmo-nos em pesquisas para ter um mínimo de conhecimento para poder sobreviver às intempéries da natureza e ainda assim somos surpreendidos com furações, terremotos, enchentes, secas, frio de matar. Estamos relegados à nossa própria sorte, livres para seguir nossa caminhada existencial, sujeitos a tudo. Acreditar que fomos regidos, observados por uma força divina é negar a realidade perversa e cruel em que a humanidade vive onde todos sofrem indistintamente, uns mais outros menos. Por isso a fé e a crença são cegas!
Os homens nascem livres, desprovidos de sabedoria, conceitos ou crenças. Somos induzidos pelas circunstancias de nossas vidas a busca do conhecimento ou de algo que possa nos dar um significado à nossas vidas e explicar a razão do sofrimento, da dor e da morte. Se tivéssemos uma vida imortal certamente seriamos deuses e por consequência não haveria razão de termos um deus para nos proteger.
Seria fantástico se a humanidade realmente pudesse contar com a presença de um ser misericordioso. Certamente os seres humanos não estariam mais sujeitos à própria sorte, teriam proteção e segurança, e não seriam surpreendidos com doenças, não morreriam de fome, de frio, de desastres, traições e assassinatos. Não estariam fadados a mortes trágicas, pois, sendo esse deus possuidor de uma glória indescritível, e por amar a todos incondicionalmente, certamente a humanidade estaria vivendo num paraíso. Se houvesse verdadeiramente misericórdia divina certamente não haveria religião no mundo e também não haveria sofrimento. A fé e a crença são auto-sugestão! Os homens precisam de uma razão para viver em segurança, por isso, no mundo há tantas crenças.
Ao contrário dos materialistas e céticos, que se baseiam no “ver para crer”, os criacionistas bíblicos aceitam pacificamente tudo que está posto biblicamente como uma verdade inquestionável. O temor é a mola mestra dos crentes em geral. Questionar a bíblia seria uma heresia, uma ofensa a deus.
Por que esta visão ainda é concebida? Primeiramente pela crença de que a palavra sagrada não pode ser sucumbida ou passada, ela é eterna, conservando assim a ignorância. Os homens têm sido ao longo da história o centro das atenções deste deus-homem, a prioridade de suas ações, desejos e vontades. Tudo gera em torno dos homens, numa enigmática contenda entre o bem e o mau, a salvação e a perdição.
A Cultura Racional nos revela que o universo é todo habitado por diversas formas de vidas com seres visíveis e invisíveis e que estes seres por serem de uma categoria superior aos humanos, que são seres visíveis e materializados, frágeis e mortais, eles se posicionaram como deuses ou como um Deus. E são estes seres que operam no mundo invisível, manipulando os seres humanos de todas as formas, jeitos e maneiras, utilizando seus poderes de manipulação através de pantomima. Estes seres segundo a Cultura Racional são de corpos de energia elétrica e magnética, com alto poder de magnetização e eles estão presentes em todos os lugares se passando por santos, anjos e demônios, fazendo coisas boas e más. E muitos deles exigindo sacrifícios dos humanos, seja através de penitências de orações, de promessas que precisam ser pagas, e muitos usando de represália, e muitas vezes castigando seus fiéis. São estes seres do mundo invisível que induzem os seres humanos às guerras religiosas, por serem eles os donos das seitas, doutrinas e religiões. E é por isso que existem tantas confusões no mundo visível. A causa e o efeito!
O que diz a Cultura Racional sobre Deus?
Acreditamos sim na existência de uma força, de uma forma de vida inteligente que para muitos é Deus! Para a Cultura Racional o verdadeiro deus é uma energia pura, limpa e perfeita não é matéria e nem obedece às leis existentes no universo como tempo e espaço. Para a Cultura Racional deus não julga e nem condena quem já está condenado pela própria existência. Que o mundo nunca esteve por conta de deus, mas sim por conta dos próprios homens, por isso, eles quem os governa aos trancos e barrancos, criando suas leis, normas e formas de governabilidade, cada nação com sua cultura e língua própria inclusive suas religiões ou a religião dominante. São os homens quem julgam e condenam seus réus.
Portanto, para a Cultura Racional o verdadeiro deus não é um deus de juízo que escolhe quem é justo ou injusto quem se salva ou quem se perde. Deus é pureza, uma energia que não tem dimensão física por isso só podemos imaginá-lo. Segundo a Cultura Racional nós somos a razão de nossa própria existência material. Deus é um ser desprovido de materialidade, portanto, não tem semelhança alguma com os seres humanos.
Para nós estudantes de Cultura Racional tudo isso foi preciso e necessário existir, todas as formas de pensar, seja materialista ou espiritualista, todas as formas de crenças e maneiras de professar esta ou aquela religião ou a ciência, tudo isso faz parte de um processo para a evolução humana. Para nós estudantes de Cultura Racional, para se estabelecer uma relação com deus não é através da crença ou da fé, ou pelo temor, ou por adorarmos. Estabelecemos uma relação com deus pela consciência e pelo conhecimento de que deus se revela em cada um de nós, não precisa de um intermediário e muito menos de nossas súplicas e lamentos. A única diferença que existe entre deus e os homens é a dimensão: a nossa é uma dimensão física e terrena, e a dele não, porém, ele é parte da mesma natureza, só não é terreno. Por isso a Cultura Racional não se enquadra no campo da Religião ou de uma doutrina. Não temos templos, sinagogas ou casas de pregação. Pois somos atendidos dentro de nossa própria casa ou aonde estivermos.
Tudo está em seu tempo, tudo faz parte de um processo para a evolução humana. Portanto, nada é errado, apenas as coisas ainda não estão realmente em seu devido e verdadeiro lugar.
Saiba mais sobre o que é a Cultura Racional, lendo os Livros Universo em Desencanto.
(Pedidos pelo site www.culturaracional.com.br ou www.universoem desencanto.com.br)
sábado, 22 de março de 2014
A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE
(Mestre POP – Mestre em Capoeira – Originalmente publicado em http://culturaracionalfloripa.blogspot.com.br/ )
A segunda das três virtudes teologais da religião cristã (ao lado da fé e da caridade), a esperança talvez seja da trilogia, a mais importante, pois independentemente de convicção religiosa ela move todo e qualquer ser humano. Em síntese a palavra esperança, quer dizer esperar, aguardar, talvez um dos sentimentos mais presentes no cotidiano humano, exatamente por estarmos permanentemente ligados ao tempo e ao espaço. É onde os fatos e acontecimentos se sucedem a partir da dualidade que caracteriza a nossa condição existencial, ou seja, o bem e o mal, o sucesso e o fracasso, a vida e a morte.
A existência da esperança é um revelador que traduz a limitada percepção humana frente sua própria realidade, a qual seja, o amanhã é incerto e mesmo o presente instante em que vivemos também é incerto. Por esta razão temos a esperança que nos alimenta de expectativas que “isso” ou “aquilo” que nos incomoda, de alguma forma possa ser resolvido. Não temos certeza absoluta dos fatos que irão suceder em nossas vidas no futuro, pois existe uma realidade que nos angustia, que é a certeza de que nada sabemos. Por isso “a esperança é a última que morre”.
A natureza é cruel e não negocia seus direitos. Vivemos de expectativas boas e ruins, de sentimentos bons e ruins em relação a tudo. Vivemos hoje, aqui e agora, porém na perspectiva do amanhã, pois temos que esperar por tudo. Os exemplos estão postos em nosso cotidiano: quando nos enchemos de perspectiva para a realização de um projeto ou na recuperação de alguém que amamos que se encontra enfermo, e por termos que esperar a solução, sofremos e nos angustiamos.
O sentimento de “esperança” do ponto de vista concreto é subjetivo, é um enigma, uma incógnita, ou seja, não corresponde com precisão à realidade. Em síntese a palavra esperança é uma utopia, que nos impulsiona e alimenta à realização de algo melhor, seja de um fato ou até mesmo a esperança que se tem de um mundo melhor ou até mesmo da existência de um paraíso.
Embora muitos não concordem os sentimentos de fé ou esperança não passam de utopias humanas. Mas porque uma utopia? Porque existe uma dualidade que se confronta permanentemente, que é o bem e o mal. Por isso somos alimentados por um sentimento que nem sempre, como foi dito anteriormente, corresponde às expectativas que criamos. A esperança expressa apenas um desejo, uma necessidade humana, de superação de uma realidade que é a sua própria condição humana. Ou seja, somos vítimas de nossa própria existência. E porque digo isso? Porque nossa própria existência é um enigma, assim como o futuro, e o próprio passado. A esperança de que “dias melhores virão”, é uma máxima humana. E nela nos baseamos, esquecendo que a realidade é cruel, pois ela suprime nossas esperanças e trai a nossa fé.
Mas e se não houvesse a esperança, a fé e toda a utopia humana o que nos restaria? Consequentemente o vazio. Por isso de um modo geral, as pessoas que caem no vazio perdem a esperança de tudo. E muitas vezes estas dão cabo da própria vida. Deste modo o que podemos afirmar é que a única coisa que temos certeza é que nada sabemos.
A esperança, embora pareça um termo e um sentimento somente religioso, ligado à fé, no fundo não é. Ela é o que impulsiona o ser humano nas mais diversas realidades: a esperança na política, a esperança na ciência ou mesmo na religião. O que estimula a caminhada humana é a esperança, ou seja, o esperar, aguardar na expectativa de que os nossos sonhos e desejos irão se realizar.
Porém, muitas vezes, somos traídos por nossas próprias expectativas, e não poucas vezes. Nascemos neste mundo sem saber por que e nem para que. Somos inconscientes, mergulhados na auto sugestão de que sabemos alguma coisa e isso é o que alimenta as nossas vaidades, prepotências a arrogâncias. No obstante, somos exatamente iguais, perante a Natureza que não faz distinção absolutamente nenhuma de quem é pobre, rico, branco ou preto, crente ou descrente, pois quem tiver que sofrer, sofre e quem tiver que morrer, morre e quem tiver que ter sucesso e superação em suas angústias, terá. A dualidade existe.
Com a Fase Racional que está em vigor, e com ela a Cultura Racional para o desenvolvimento pleno do raciocínio humano, os seres humanos viverão a perspectiva do “aqui e agora”, sem anseios ou angústias. Através do raciocínio não há pensamento, nem planos, nem sonhos, mas sim a ação verdadeira na execução das coisas. Raciocinar é um estado de ser pleno e integral, pois o tempo e o espaço do qual nos situamos a partir de nossa presente condição humana, deixa de existir quando passamos a raciocinar plenamente, pois o raciocínio não está ligado à matéria, ao tempo e espaço físicos, que nos causam toda a dor e toda a forma de sofrimento. Quem pensa e imagina, tem muita dificuldade de conceber estes esclarecimentos como possibilidade de uma realidade, e consequentemente chamará isso também de utopia e esperança. O pensamento é o verdugo do corpo, pois nele estão os anseios, os desejos, as perspectivas, os sonhos, as realizações e também as decepções.
A Cultura Racional é uma Cultura natural da natureza para o desenvolvimento do Raciocínio, que está em pleno vigor de sua fase. É a oportunidade real e concreta para a superação da condição humana. Ao iniciarmos estudos de Cultura Racional passamos a compreender e reconhecer a nossa verdadeira e real condição, sem encantamento, sem esperança e sem ilusão, pois passamos a entender as razões das forças da Natureza que nos alimentam enquanto seres pensantes. No lugar das expectativas, anseios e esperanças, nasce uma consciência e uma certeza do que somos, de onde viemos, porque aqui estamos, e para onde vamos. E é isso que nos dá a certeza de vivermos o aqui e agora sem a necessidade das expectativas futuras, pois temos a certeza que a Natureza não vai negociar conosco absolutamente nada, o que tiver que ser será. E ponto!
Comece a estudar a Cultura Racional através da obra Universo em Desencanto.
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quinta-feira, 6 de março de 2014
RACIOCINAR EM CULTURA RACIONAL NÃO TEM O MESMO SENTIDO DO QUE PENSAR.
(Mestre POP – Mestre em Capoeira - Originalmente postado no site http://culturaracionalfloripa.blogspot.com.br/)
Quando me refiro a raciocinar não estou falando em uma forma de se pensar!
A comunicação através do raciocínio pleno não se faz por palavras, sentimentos ou muito menos por métodos, mas sim por uma percepção altamente refinada, desprovida de qualquer fórmula subjetiva da realidade. Através do raciocínio não há pensamento, nem planos, nem sonhos, mas sim a ação verdadeira na execução das coisas. Raciocinar é um estado de ser pleno e integral. O que dá sentido ao raciocínio é o próprio raciocínio por isso “Racional - Raciocínio, Raciocínio – Racional”. A totalidade da realidade que é dividida pelo pensamento torna-se uma só unidade onde não há dualidade, não há divisão, o que um sabe todos outros saberão. A realidade é uma coisa só. A pessoa deixa de ficar pensando, imaginando, na incerteza, na inconstância, nas experiências nem sempre positivas, para positivar-se integralmente na solução real do que for preciso. Quando toda a humanidade estiver com o raciocínio desenvolvido não mais haverá divergências, enganos, dúvidas ou indecisões. Os conflitos só acontecem no universo do pensamento.
No mundo dos livres pensadores cada pessoa pensa de um jeito, não havendo concordância plena entre as pessoas no que diz respeito à forma de pensar a política, a religião, sobre deus, sobre a origem do universo e por aí afora. Ninguém pensa exatamente igual. Uma coisa ou outra até pode pensar, mas no contexto geral as opiniões se divergem. Por isso, não obstante têm muitas pessoas que leem este artigo e discordam, não aceitam e isso é no mundo inteiro a discórdia, as guerras ideológicas, entre filósofos, entre cientistas, entre religiosos, entre políticos e por aí vai. Porque pensar é renegar o direito de raciocinar.
No pensamento está o egocentrismo caracterizado pela vaidade, prepotência, ganância, por uma pessoa achar que é melhor que outra por causa da condição social e econômica, por causa da cor da pele e outras razões. Por isso existe o preconceito, o racismo e tudo que existe de ruim: tudo fruto do pensamento, do sentimento, tudo fruto da sua própria natureza, da natureza de cada um. O ser humano por ser prepotente e ignorante é que não percebe isso, não vê que é máquina, ferramenta da natureza que o comanda através dos desejos e vontades, através do pensamento, o comanda por lhe dar a vida, o alimento e o transformar.
Somos tudo aparentemente e nada verdadeiramente! Por isso hoje estamos vivos e amanhã mortos. Ninguém sabe o dia de amanhã, o que nos impulsiona é a esperança de viver mais uns dias, quem sabe por muitos anos, mais chegará o dia em que a natureza não mais negociará, e aí não tem jeito. E quem pensou que era o máximo sobre a terra se sucumbirá com toda sua prepotência. A liberdade é um imperativo da natureza por isso ela não negocia seus direitos. Pessoas que estão maduras, lapidadas, descrentes de tudo, ao lerem esta mensagem se enchem de esperança e percebem que aqui existe algo profundo, enquanto que outras por suas vaidades ou por suas crenças e convicções acham que sabem tudo que já têm sua verdade e não precisam de mais nada. E têm também os que são simplesmente indiferentes a esta mensagem e que, o que está tudo certo não tem problema algum. O bem é transitório por isso estamos sempre procurando.
A humanidade levou milhares de anos para poder desenvolver a imaginação e depois milhares de anos até poder desenvolver pensamento vago e ainda alguns séculos para poder desenvolver o pensamento lógico, período em que se formula o conhecimento, que é caracterizado pela dialética. Cabe aqui esclarecer que nenhum ser humano raciocina, apenas pensam e confundem o pensamento altamente desenvolvido com o raciocínio puro. A nossa origem é Racional por isso somos classificados de animais racionais, por termos esta faculdade a ser desenvolvida.
Somos animais e por circunstâncias naturais estamos divididos em duas categorias, a de animal irracional e de animal racional, porém a classe é a mesma, ou seja, a classe de animal. A nossa condição é a mesma na lei de reprodução, ou seja, para existirmos é necessária a reprodução assim como em outro reino animal ou vegetal. Biologicamente somos parecidos com outros animais e alguns vegetais, as necessidades biológicas são as mesmas, ou seja, precisamos nos alimentar, necessitamos, por exemplo, da água e outros elementos químicos presentes na natureza. Embora nossa fisiologia se diferencie em algumas partes de outros seres vivos temos em comum as mesmas necessidades e características como respirar, ingerir alimentos, processar e defecar, exalar cheiros. Biologicamente nosso organismo necessita de elementos químicos que são imprescindíveis à nossa vida, assim como acontece com outros seres vivos.
A natureza, agente criadora, alimentadora e transformadora de seus feitos, nela reside o imperativo das ações que coadjuva com tudo que por ela é realizado ou criado. Os homens são apenas ferramentas, subjugados às leis que na natureza habitam; na natureza tudo se transforma e assim sendo tanto os homens como as demais formas de vida existentes, estão sujeitos às leis de transformação.
Somos todos livres pensadores e através da natureza forjamos nossas teorias, conceitos, criamos os alfabetos, os idiomas, e as diversas formas de se comunicar, tudo isso por imposição e determinação da própria natureza. O pensamento por mais evoluído que esteja ainda assim é vago. Nossa inteligência, por mais desenvolvida que seja, não dá conta de resolver os problemas existenciais mais simples do ser humano. Quando digo pensamento vago é justamente porque existe um vazio existencial em todos os seres humanos, em muitos casos este vazio é preenchido através de crenças religiosas, ou na própria ciência. Porém ainda assim, se formos buscar provas e comprovações sobre uma hipotética verdade absoluta sobre a nossa origem, por exemplo, não encontraremos respostas plausíveis em nós mesmos, que dirá em outros? As explicações são sempre as mesmas que emergem das convenções mencionadas.
As fases que determinam as transformações no planeta é um fator natural que faculta a soberania da natureza, pois independentemente de formularmos conceitos sobre as suas ações, estas se materializam em um plano superior que continua desafiando os mais sábios dos homens. Por isso há tantos pensadores para formularem suas ideias sobre este mundo, que em tese continua enigmático e desafiador. A natureza permanece indomável, apesar dos homens dominarem algumas ciências e tecnologias e nelas se fundamentarem. Cabe ainda à natureza o verdadeiro e real poder sobre tudo e sobre todos.
Todos os seres vivos pertencem à natureza, cada ser está ligado de forma natural ao seu seguimento especifico de linhagem, de categoria e espécie. Portanto somos todos seres animados pela força provinda da natureza, que é força de geração, criação e transformação. Sendo assim somos todos aparelhos viventes ligados à natureza. Já nascemos com esta possibilidade de nos tornarmos aparelhos de recepção e de transmissão e reprodução. Observe como somos livres pensadores! Neste momento em que estás lendo este artigo somos dois aparelhos em um só, tu que estás a ler e eu que estou a lhe transmitir estas mensagens. Embora esteja com seu pensamento, com sua reflexão, concordando ou não, como também pode estar neste momento formulando outros pensamentos que não sejam deste contexto, ou seja, coisas completamente distintas daquilo que estás lendo. Porque você está pensando e imaginando, muitas vezes sem nem perceber!
Você como todos os seres humanos é aparelho receptor e transmissor, uns mais regulados e outros menos, uns que nascem com alguma deformidade, mas mesmo assim não deixam de ser aparelhos, uns mais equilibrados e outros completamente desequilibrados devido à interferência das múltiplas informações que são transmitidas pela própria natureza em cada aparelho. Portanto o meu e o seu pensamento neste momento se fundem. Aí se pergunta: “mas aonde se encontra o autor desta mensagem neste momento?” Neste momento estou exatamente dentro de seu “eu”. Ou não estou? Isso é uma pequena prova da possibilidade da unidade através do desenvolvimento do raciocínio.
Quem pensa duvida de tudo tem medo de tudo, é inseguro, desconfiado, turrão, teimoso, vaidoso, prepotente e outros adjetivos mais. Mas esta é a natureza dos seres cada um com sua natureza, por isso que não existe ninguém que é absolutamente igual, podemos ser iguais nos costumes, na preferência disso ou daquilo etc. Mesmo sendo da mesma família ainda assim as pessoas são todas diferentes. Somente quando todos começarem a raciocinar é que haverá equilíbrio entre os seres. O processo para racionalização dos povos ou da humanidade se dará naturalmente, querendo ou não, estudando a Cultura Racional ou não. A Cultura Racional é apenas um ensaio da natureza abreviando informações que hoje são imprescindíveis para se começar uma mudança para a superação de tudo aquilo que está embargado pelo pensamento. Com o tempo naturalmente a própria natureza irá produzir seres mais evoluídos.
Estudem a Cultura Racional!
quarta-feira, 5 de março de 2014
O RACIOCÍNIO UNE E O PENSAMENTO DIVIDE!
(Mestre POP – Mestre em Capoeira)
O que me impulsiona a escrever periodicamente artigos sobre a Cultura Racional é a convicção de estar fazendo um bem sem olhar a quem, mesmo sujeito a críticas daqueles que por circunstância de suas opiniões e também convicções, possam discordar sobre o conteúdo das mensagens que semanalmente publico em minhas redes sociais. Faço isso de forma voluntária, como um dever cívico e humano. Meu objetivo é a divulgação da Fase Racional e deste maravilhoso conhecimento copilado na obra Universo em Desencanto.
No mundo do pensamento não existe unanimidade. A discórdia e a dissonância entre os pensadores é uma regra e por isso não vejo problema algum se por ventura, pessoas criticarem ou discordarem do conteúdo destes artigos, afinal o mundo é assim mesmo, cada qual com seu cada qual e ninguém pensa igual! Por esta razão as possibilidades de entendimento ou mesmo de união ou de paz no atual estágio de desenvolvimento humano é algo improvável. Os embates e os conflitos de ideias sobre tudo faz parte do cenário dos livres pensadores.
O pensamento a que me refiro, é a forma com que nós, seres humanos, defendemos as nossas ideias, nossas opiniões, nossas crenças e expomos nossos sentimentos. Isso nos faz ser iguais, ao mesmo tempo em que nos torna diferentes, na maneira de olhar, interpretar e entender a realidade. Por isso, não está no contencioso do pensamento, seja este filosófico, teórico, científico ou religioso, o entendimento profundo e sem dicotomias entre os seres humanos. Ao contrário, no cerne do pensamento está exatamente a discórdia. Se assim não fosse, só existiria uma única verdade para todos. No entanto, vivemos em um mundo repleto de supostas verdades. Não é por acaso que no mundo existe toda forma de se conceber a existência, através dos materialistas, ateístas, existencialistas, essencialistas, divinistas e outros tantos. Este conjunto representa as várias correntes do pensamento humano. Por isso um dos primeiros ensinamentos da Cultura Racional é que no pensamento não existe possibilidade da humanidade acertar, seja politicamente falando, religiosamente falando ou mesmo cientificamente falando. A Cultura Racional nos ensina que pensar é renegar o direito de raciocinar. “Por isso o pensamento divide e o raciocínio une!”
Tenho falado sobre este assunto insistentemente quando abordo as questões dos paradoxos religiosos e conflitos entre as instituições políticas. Vivemos em um mundo estruturado por ideologias, regras, dogmas imutáveis e estruturas representadas por pessoas, lideranças e instituições que alimentam uma realidade perversa que é histórica. Como vamos superar as condições atuais de organização humana se de alguma forma a maior parte das pessoas estão ligadas ou pertencem a alguma instituição ou organização, representada por membros e partidários que defendem a ferro e fogo e a unhas e dentes os seus princípios? De um lado estão os capitalistas, de outro os socialistas; de um lado os muçulmanos, de outro os católicos; em um canto os espíritas, em outro os evangélicos; de um lado os materialistas e de outro os espiritualistas. Desta forma, enquanto o pensamento for o veículo que nos conduz, nunca haverá possibilidade de se mudar o rumo da história e atingir a tão almejada paz universal.
Desta forma a humanidade vai continuar mergulhada nos conflitos, sejam políticos, bélicos, religiosos ou pessoais. Nós seres humanos somos, apesar de toda uma evolução tecnológica, muito atrasados do ponto de vista humano. Somos ainda uma raça que extermina de forma gratuita a nossa própria raça. As guerras em todos os campos são uma prova viva deste atraso, motivados pela força do pensamento. É tão imperceptível para o livre pensador esta realidade, que não percebem que os conflitos se dão em todos os campos da nossa existência. Entre por exemplo, torcidas de futebol, entre membros de partidos políticos e agremiações religiosas, por motivos fúteis matam uns aos outros, por racismo, homofobia, preconceito de classe social, ciúmes, inveja, ganância, traição, mata-se por negócios inúmeros outros motivos.
A humanidade vive um estado de insegurança e luta permanente. E por quê? Por causa da forma do ser humano pensar e agir, que é ora previsível, ora imprevisível. Por isso o pensamento é o verdugo do ser; na mesma proporção que ele nos liberta também nos aprisiona. Somos algozes de nós mesmos e de nossos semelhantes. Sendo assim, os seres humanos de um modo geral estão permanentemente em contradição consigo mesmo e com os demais.
Somos verdadeiras máquinas de ação e reprodução das mesmas coisas, movidos pelas necessidades, pela curiosidade, pelos gostos, vontades e prazeres. Neste contexto está a prepotência, a arrogância, a falsidade, a caridade, o amor, o ódio, a compaixão, a indiferença, enfim. Somos tudo aquilo que pensamos ser e também somos o que pensamos não ser. Neste exato momento em você está lendo esta mensagem, você está pensando. Está refletindo, analisando, avaliando. Pode estar concordando ou não. De onde vem este pensamento? Pensando você me dirá, de mim mesmo. Outro dirá que é de fora para dentro. O que importa aqui é que somos seres pensantes. Às vezes sem querer pensar sobre isso ou sobre aquilo, o pensamento nos chega, passando muitas vezes rapidamente por nossas mentes, pensamentos bons ou ruins. Esta é a condição humana.
Não por acaso a luta para superação dos problemas, tanto pessoais como de estrutura política, econômica e social é permanente. O mundo é um turbilhão de problemas que desafia qualquer mente humana a apontar solução! Os conflitos são universais e permanentes, como as guerras, os desastres, as doenças, a fome, a violência, os crimes e as barbáries que um ser humano comete contra outro ser humano. Estatísticas nos mostram que se por um lado resolve-se alguma coisa por outro os problemas só aumentam. A dimensão do que se resolve acerca dos conflitos existentes, é na mesma proporção em que se constituem novos conflitos, e assim nunca se resolvem as questões pertinentes à realidade humana.
É importante salientar, que a nossa visão racional para a solução dos conflitos humanitários, não é uma visão racional cartesiana como muitos pensam e afirmam! O método cartesiano põe em dúvida tanto o mundo das coisas sensíveis quanto o das inteligíveis, ou seja, deve-se duvidar de tudo.
A Cultura Racional é transcendente, do ponto de vista do pensamento, pois ela revela a fonte do pensamento, não sendo portando ela uma forma de se pensar e nem de crer. Por isso para entendê-la é necessário o desenvolvimento do raciocínio pleno. Raciocinar aqui é suprimir o pensamento, ou seja, desencantarem-se dos gostos, desejos e vontades, e inclusive também daquilo que julgamos ser certo ou necessário. Raciocinar é desconstruir o pensamento lógico que tudo divide que tudo fragmenta. Raciocinar é compreender a unidade humana na sua dimensão sem, porém se constituir em outra parte que se fragmenta. Por isso, no raciocínio puro, pleno, está a unidade, ou seja, a verdadeira humanidade - uma unidade. O divisor que nos distancia e que nos faz diferentes não é a natureza biológica, porque nesta temos relativamente às mesmas necessidades e condições, ou seja, quem aqui nasce aqui morre, o que nos torna absolutamente diferentes é a forma de se pensar e de sentir e conceber a existência.
A Cultura Racional nos ensina que a diversidade de pensamentos, de onde emergem as adversidades humanas, foi precisa e necessária existir para o processo de nossa maturação e evolução. Nossa verdadeira evolução não é tecnológica e nem tampouco científica ou espiritualista, mas a evolução humanista que nos permitirá superar inclusive nossa própria natureza. E quando atingirmos este estágio, olharemos para trás e veremos o quanto éramos atrasados do ponto de vista humanitário. Este processo para o reconhecimento do nosso estágio evolutivo, só poderá ocorrer através do desenvolvimento pleno do Raciocínio.
A Cultura Racional é um conhecimento “natural da natureza”. Não é um conhecimento extraído do pensamento, seja este científico ou filosófico. A Cultura Racional não é uma teoria ou um conceito ideológico ou religioso a respeito da nossa natureza ou do universo. Por isso para compreendê-la tem que se debruçar nos estudos da obra Universo em Desencanto, cujo título significa dizer: despertar, acordar, desmagnetizar, se libertar dos grilhões dos sentimentos e pensamentos que nos tornam dependentes como nossas crenças e dogmas.
Em geral tanto os estudiosos como o senso comum tendem a comparar, enquadrar, avaliar e analisar tudo que se apresenta de novo no campo do conhecimento segundo suas teorias e crenças. A Cultura Racional não se enquadra em nenhum campo de conhecimento humano por isso a mesma é inédita e única sem comparativo algum. Cabe aos pesquisadores estudá-la e certamente não será apenas lendo um livro, pois a Cultura Racional é uma obra composta de 1009 livros divididos em três cursos básicos: primário, secundário e superior. Mesmo após a conclusão dos estudos nos mil livros é necessário um tempo para o processamento do conhecimento em si mesmo.
Estude Cultura Racional através da obra Universo em Desencanto.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
CULTURA RACIONAL
(Mestre Pop – Mestre em Capoeira)
Meu objetivo enquanto estudante de Cultura Racional, é colaborar de forma espontânea e voluntária na divulgação da obra Universo em Desencanto, obra que dá fundamentação à Cultura Racional.
Infelizmente, muitas pessoas desinformadas, ou às vezes até mesmo mal intencionadas, afirmam que a Cultura Racional é uma seita ou mesmo uma religião, ou ainda uma teoria racionalista, ou uma concepção filosófica que se fundamenta e se baseia em diversas doutrinas. A Cultura Racional não é nem uma coisa nem outra e muito menos contra as seitas e as religiões. Aliás, a Cultura Racional é a favor de tudo e de todos. Não é contra nada por compreender que tudo que existe no mundo é um processo dinâmico impulsionado pela própria natureza, e que todo conhecimento existente no mundo em todas suas dimensões, resulta-se da experiência humana para compreender o processo da própria existência. Neste contexto é que surge a diversidade tanto religiosa como filosófica, política etc.
A Cultura Racional não é uma teoria, que diverge de outras teorias. A mesma não divide, ao contrário, ela une o que está separado pelas ideologias e, por isso, não se enquadra em qualquer contexto teórico ou doutrinário e religioso. Ela não se opõe a nada. A Cultura Racional é um conhecimento inédito e sui generis! Sua essência transcende as palavras e o próprio pensamento humano e vai responder diretamente ao ser aquilo que está enigmaticamente colocado, como a própria origem do universo e da vida.
Embora sua gênese tenha ocorrido a partir da experiência espiritual, a mesma vem revelar que tanto as concepções materialistas como espiritualistas resultam da ausência de um saber pleno, razão pela qual o ser humano experimenta, pesquisa, investiga e busca uma resposta talvez definitiva para poder compreender a existência, e é justamente neste contexto que os olhares sobre a mesma realidade se dividem, não havendo, portanto sintonia entre os saberes. Uma máxima em Cultura Racional é que o pensamento nos divide e só o raciocínio desenvolto será capaz de constituir uma unidade. O conhecimento humano acerca de sua existência é potencialmente fragmentado, e se caracteriza pelas divisões ideológicas, por teorias e conceitos sobre tudo e sobre as mesmas coisas.
Os homens foram longe, porém continuam no mesmo terreno dos embates que alimentam as chamas das divergências, convictos que estão absolutamente certos de suas teorias, seitas e religiões, incapazes de perceber que todos têm a sua convicção, e neste sentido, ninguém abre mão ou cede, seja por temor, pelo fanatismo, por interesses econômicos, políticos, sociais entre outras razões.
A Cultura Racional é a cultura do Desencanto. Desencanto, aqui, significa despertar para uma nova consciência, acordar, se desmagnetizar, deixar de ser auto sugestionado por tudo o que está colocado. O encantamento pelas crenças, pelo próprio saber, por posições de poder econômico e social que os homens ocupam é que os tornam cegos incapazes de promover qualquer possibilidade de mudança na ordem mundial. Portanto as guerras vão permanecer, as injustiças, os crimes de todos os jeitos e maneiras, a indiferença humana, o preconceito, o racismo, as diferentes classes sociais, a formulação das diversas teorias, religiões, seitas vão permanecer em seus terrenos estratégicos. E por quê? Por todos estarem embriagados, iludidos e obsedados reproduzindo a mesma lógica de relação humana que milenarmente seus antepassados iniciaram. Vivemos em uma sociedade injusta e desigual, que por ironia, é a mesma sociedade, onde todos propõem soluções em todos os campos de relação, e, no entanto até agora o que se observa concretamente é o paliativo.
Para as pessoas que são partidárias de alguma crença, a rigor, a nossa observação sobre a forma como se constituem as estruturas existentes pode até parecer um tanto radical, porém, há o pleno entendimento que tudo que existe e tudo que já existiu foi preciso e necessário para o aperfeiçoamento e aprimoramento humano, a acima de tudo preparar a humanidade para a nova fase que está em vigor, que é a Fase Racional, a fase da racionalização dos povos, fase do desenvolvimento pleno do raciocínio, fase do encontro do ser humano com a individualidade perdida.
A racionalização dos povos só poderá ocorrer através do entendimento pleno e exato de tudo que deu causa e efeito à própria existência do universo. Conheça os livros Universo em Desencanto de Cultura Racional.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
O GRANDE DESAFIO

domingo, 16 de junho de 2013
A DUALIDADE HUMANA É REFLEXO DA NATUREZA

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