quarta-feira, 24 de novembro de 2010

FAMÍLIA


Se nos detivermos à pesquisa sobre o significado de família, qualquer que seja a fonte, vamos encontrar uma infinidade tão grande de conceitos e definições, que encontraremos dificuldade de sintetizá-la numa pequena frase.
Isso se justifica pela diversidade de opiniões que cada qual tem a respeito não só da família, como a respeito das demais coisas.
É... somos todos diferentes.
Diferentes, sim, enquanto tivermos como base de referência os valores aparentes que cada um de nós acumulou, pelas experiências, de gerações a gerações.
E podemos confiar nas experiências?
Ora, quem é levado a experimentar, prova, com esse comportamento, que não tem o saber verdadeiro.
A falta do saber verdadeiro é que tem levado a humanidade a buscar, nas experiências, uma forma acertada de existência.
E assim vivemos por milhões de anos: buscando, pesquisando, experimentando sem base e sem lógica e repassando essas experiências. E, por isso, acertando e desacertando, desacertando muito mais que acertando.
Tudo isso sendo orientados pelo pensamento e a imaginação. Pensando e imaginando ser o que não é: e adotando. Criada, assim, foi a cultura que toda a humanidade conhece e adota para sobreviver. Uma cultura artificial.
E, por assim ser, fruto do pensamento e da imaginação, não conseguimos atingir, com essa cultura artificial, a forma real da existência - existindo sem saber por que existimos. Vivendo, sem saber por que vivemos.
Cada qual vivendo como acha que deva de viver.
Daí, a confusão crescente, em progressão tão assustadora, que tem levado todas as instituições à desagregação.
Pois, onde cada um pensa diferente, os objetivos também são diferentes. E onde os objetivos são diferentes, ninguém chega à conclusão do seu ideal, por sermos seres absolutamente dependentes de tudo e de todos.
E então, ninguém chega à conclusão de coisa alguma, caminhando cada um sozinho, sem ter com quem contar para alcançar seu objetivo e não colaborando com ninguém para que esse alguém também alcance o seu objetivo, diferente de todos os demais.
Resumindo: bilhões de pessoas, cada qual caminhando sozinho para um objetivo só seu, fruto da sua imaginação, objetivo esse fruto de suas experiências pessoais sem base e sem lógica.
Assim caminhando, onde cada qual vai chegar? Simplesmente não vai chegar, porque todos precisam de tudo e de todos para alcançar qualquer objetivo.
É aí que passamos a entender melhor a desagregação pela qual estão passando todas as instituições, mas, principalmente, a instituição familiar, nascedouro de todas as demais. Essas desagregações desequilibram todos e, inclusive, a natureza, que é quem acolhe tudo e todos. Nossa mãe natural.
Entendamos melhor isso. Se nossos filhos estão desequilibrados, de alguma forma nós nos desequilibramos também. E para que as coisas se harmonizem no lar, quanta providência é preciso, quanta luta, quantos puxões de orelha, quantas repreensões, quantos castigos são necessários para que nossos filhos retornem ao equilíbrio!
Pois é, nessa nova fase do Terceiro Milênio por que passa o mundo em que vivemos, com tanta tragédia, tanto desequilíbrio e tanto sofrimento, está acontecendo neste mundo o mesmo que acontece dentro de cada lar constituído por nós seres humanos.
O mundo em que vivemos é o nosso lar, provisório, mas, é. Nossa mãe natural é a Natureza. E nós seus filhos desequilibrados.
Essa mãe, a Natureza, é a mãe natural, porque nos adotou como filhos. E filho adotivo dá trabalho dobrado, por ter natureza diferente da natureza de sua mãe.
E porque somos filhos adotivos? Porque estamos separados da nossa família verdadeira, o que nos torna inconformados e insatisfeitos, por ter que viver de acordo com uma natureza da qual nosso EU verdadeiro não faz parte.
Nossa parte aparente, bruta, material, pertence à Natureza que nos gerou, criou, mantém e governa. Mas, nosso EU verdadeiro, interior, não pertence a ela.
Ficar longe da família verdadeira dá é nisso: desequilíbrio de um modo geral, porque uma pessoa insatisfeita, nunca está equilibrada.
Para ver, como é fundamental em nossas vidas conhecer de onde viemos, como viemos, para onde vamos e como vamos, enfim, conhecer nossa família verdadeira, nossa origem verdadeira.
Enquanto cada qual não procurar se cientificar disso, todos continuaremos desequilibrados, entrando em atrito uns com os outros, os atritos gerando conflitos, esses conflitos gerando o terror, o terror gerando as guerras e as guerras gerando a mortandade. E é o que estamos assistindo em nosso cotidiano.
É vital SE CONHECER, vital para toda a humanidade e para a Natureza.
Nós bem que tentamos constituir uma família. Mas, orientados e governados por uma Natureza que não é a nossa natureza verdadeira, que não corresponde ao nosso verdadeiro SER, não poderíamos mesmo ser bem sucedidos.
Por quê?
Porque nossa mãe natural, a Natureza, a quem devemos tudo e a quem devemos ser gratos por tudo que nos tem dado, é uma natureza bi polarizada, uma natureza dual, sendo que o nosso SER VERDADEIRO tem pólo único e divergente dos dois pólos em que ela está constituída.
Nossa mãe natural é elétrica e magnética. E o nosso SER verdadeiro é RACIONAL.
Nossa mãe natural tem uma origem. E nós temos outra.
E quando todos passarem a se conhecer, dar-se-ão conta que, na verdade, nossa mãe natural, a Natureza, veio do mesmo mundo ao qual pertencemos, mas, que constituía uma parte que ainda não estava na mesma evolução que mantínhamos em nossa originalidade.
E assim sendo, ela, a mãe Natureza, na verdade, é nossa irmã e que nos tem criado como filhos. Daí o porquê da sua, também, insatisfação, por estar fora do seu natural.
Assim, o conceito de família precisa ser revisto. Família é aquela que ainda estamos sendo preparados para constituir, quando todos passarem a SE CONHECER, sabendo de onde viemos, como viemos, para onde vamos e como vamos, tendo todos UM SÓ OBJETIVO: o retorno ao nosso verdadeiro mundo de origem.
A nossa Mãe natural, a Natureza, que na verdade é nossa irmã, já tem conhecimento disso tudo: de onde veio, como veio, para onde vai e como vai. Mas, não pode retornar à Casa Paterna, porque está impedida de fazê-lo devido às responsabilidades de gerar, criar, manter e governar essa filharada imensa que adotou, que é toda a humanidade.
E, por isso, está transmitindo a todos nós o que passou a conhecer, para que também passemos a NOS CONHECER.
Passando a NOS CONHECER, teremos condições de nos ligar, em vida, à nossa origem verdadeira, a Casa Paterna, ficando por conta do nosso verdadeiro mundo, o MUNDO RACIONAL, e liberando nossa Mãe/Irmã de nossa quase eterna adoção, para que ela retorne também ao mundo de onde viemos.
E assim fazendo, reconstituiremos ambos, Mãe Natureza e nós, finalmente, a família perfeita que sempre fomos, antes de ser o que somos, jubilosamente governados, por nosso Pai Verdadeiro, o RACIONAL SUPERIOR.
E quem não quiser dar ouvidos ao que nossa Mãe natural está transmitindo, vai ficar de castigo, por sete eternidades, nas classes inferiores de animal irracional, porque a Natureza é de transformações.
As provas e comprovações, detalhadas e minuciosas de tudo isso, todos nós encontramos na cultura natural da Natureza, a CULTURA RACIONAL, dos Livros Universo em Desencanto.
Portanto, família, é uma só, RACIONAL.
Por quê?
A resposta é encontrada no estudo desses grandiosos Livros de CULTURA RACIONAL, Universo em Desencanto.
Colaboremos com a família, com a nossa família verdadeira, a família RACIONAL, nos inteirando e nos certificando de tudo isso que aqui foi dito.
Não viremos as costas para o nosso Pai Verdadeiro, o RACIONAL SUPERIOR, nem fechemos nossos ouvidos para nossa Mãe/Irmã Natureza, ela já sofreu demais com nossa adoção.
Estudemos UNIVERSO EM DESENCANTO!
RACIOCINEMOS!
Só assim voltaremos a ser o que sempre fomos e que sintetiza o que é família: RACIONAL!


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