domingo, 13 de março de 2011

JAPÃO: REFLITAMOS!


É humanamente impossível para qualquer que tenha um pingo de sentimento, não refletir sobre o sofrimento pelo qual passa a população do Japão desde 11 de março, sexta feira passada.
Impressionante o poder da natureza, cuja força destrói cidades inteiras, modifica paisagens e tudo, de repente.
Temos vivido ultimamente sob o impacto de muitas ocorrências dramáticas de manifestações da natureza em sua nova fase.
Ela é a Dona da casa, dessa casa, a Terra, que a humanidade, como péssima hóspede, não tem sabido respeitar.
Aqui chegamos e encontramos tudo pronto para nos manter com fartura e abundância. Nada deveria faltar a ninguém.
Mas, a ambição e a ganância, somadas à vaidade de se julgar uns melhores do que outros, fez com que a humanidade desenvolvesse o materialismo desenfreado, arquitetando sistemas econômicos e financeiros sem o crivo do bom senso, que tem favorecido uns com tanto a ponto de botar fora, em detrimento de outros, em miséria absoluta.
A Natureza é de transformações. E nessas transformações tem o poder maior para, através delas, colocar tudo e todos em seus devidos lugares, porque não há efeito sem causa.
O ser humano peca por desconsiderar a natureza como um SER VIVO e soberano. De inteligência ímpar e de justiça implacável.
Perante nossa Mãe Natureza, quem é capaz de dizer que vale alguma coisa?
Portanto, é prudente ouvir a Mãe Natureza e respeitá-la em todas as suas manifestações, pois, todas elas têm um grande recado aos seres humanos.
A casa é dela, não é nossa, porque nós não somos daqui. E temos insistido em dizer isso aqui neste espaço. E sendo passageiros neste mundo, de vida provisória e passageira, por que montamos um sistema de vida com tantas complicações, com tantas sofisticações, sacrificando matas, rios, oceanos, a fauna e o ar?
A resposta é muito simples, foi a vaidade, a ganância e a ambição que fez com que o ser “humano” se sentisse dono da Natureza – que absurdo, dono da Natureza!
Aí houve a inversão de valores. A anfitriã passou a ser considerada serva, e os hóspedes avocaram para si todos os direitos sobre a morada, que nunca lhes pertenceu.
Mas, os abusados se esqueceram que nada são e que a natureza tudo é.
Se a humanidade tivesse se preocupado ao longo dos milhões de anos em que na Terra se hospeda, com a simplicidade, o amor verdadeiro por todos os elementos da natureza e sua preservação, a própria Natureza, que nos gera, cria, comanda e mantém, teria orientado todos para o desenvolvimento de um progresso natural, com ênfase ao amor ao próximo como a si mesmo e a valorização do SER, ao invés do TER.
Mas, a humanidade sempre foi rebelde, nunca esteve satisfeita com o que recebe. Achou muito pouco as matas com seu ar medicinal, com suas frutas riquíssimas e demais alimentos, não se sentiu feliz com a grandeza dos rios, cachoeiras e mares igualmente ricos de alimentos, não respeitou a fauna, não agradeceu ao sol, a lua, as estrelas, à terra que tudo sempre gerou com desprendimento.
O ser “humano” não aprendeu com o desprendimento da Natureza, sempre se imolando para nos alimentar e vestir.
Não se conformou com a vida singela do campo, onde bastava um pomar, uma horta, um fogão à lenha e a família unida, trabalhando para se manter e tendo tempo de sobra para aprender com a Natureza.
E a Natureza, como Mãe extremamente bondosa, foi fazendo o gosto e a vontade desses hóspedes que adotou como filhos.
Agora estamos vendo o resultado de tudo que plantamos nas vidas passadas: ninguém entende ninguém, o desequilíbrio moral, físico e financeiro tomou conta do mundo. E qual é a causa? A falta de obediência às leis naturais, que fez com que o ser “humano” somente pensasse e imaginasse, mas, jamais RACIOCINASSE.
E ainda têm a coragem de dizer que raciocinam, porque não sabem o que é raciocínio.
Quem raciocina conhece a linguagem universal que nos habilita ouvir e entender a voz do sol, da lua, das estrelas, das águas, da terra, dos animais e dos vegetais. Entende e se comunica também com todos os elementos invisíveis mantenedores de todo o existente.
Para ver como ninguém raciocina, pois, nem os próprios “humanos” se entendem entre si.
E, assim, pela falta de conhecimento verdadeiro da vida, a humanidade há muito se desligou da natureza, passando a viver contra ela, deixando de ter as orientações certas da Natureza para se proteger, com segurança, dos lugares marcados para ocorrências naturais fatais.
De forma, que pelo desconhecimento da vida, os seres “humanos” passaram a ocupar áreas que não deveriam ocupar, passaram a utilizar recursos da Natureza os quais não deveriam nem tocar, inventando coisas desnecessárias para o equilíbrio humano.
Tudo errado, por tudo ter sido fruto do gosto e da vontade sem limite.
Agora, a Natureza, desde 1935, providenciou uma nova fase, para dar a todos a oportunidade de se conhecerem pelo desenvolvimento do raciocínio.
Encomendou a Fase Racional, trazendo a cultura do nosso mundo de origem, a CULTURA RACIONAL, onde todos conhecerão o princípio e o fim do mundo, para que aquilatem o quanto todos erramos, porque erramos e como reverter essa situação para uma situação de acertos, através do desenvolvimento da mente superior, que é o raciocínio. Nessa cultura, finalmente, vamos aprender a raciocinar.
E quando todos estiverem raciocinando, não haverá mais catástrofes, pois, não haverá mais necessidade de providências drásticas da Mãe Natureza para colocar as coisas nos seus devidos lugares, porque tudo caminhará como a anfitriã determina e, não, de acordo com os gostos e vontades de seus hóspedes, que somos nós.
O entendimento será universal entre tudo e entre todos e o mundo será, finalmente, um Verdadeiro Paraíso Racional. Mas, para que isso aconteça, cada qual tem que fazer somente a parte que lhe compete, desenvolver o seu raciocínio estudando a CULTURA RACIONAL, nos Livros Universo em Desencanto.
Que a tragédia do Japão traga este saldo positivo: a reflexão e opção de todos pelo verdadeiro bem, o raciocínio, porque com o pensamento ninguém resolve mais nada, já que a fase do pensamento terminou em 1935. Procurem se certificar de tudo isso, para o seu próprio bem e o de toda a sua família.

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