sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O DOM


(Gilberto CarnascialiEstudante da Cultura Racional, Miguel Pereira, RJ)

Se a pessoa nasce com este ou aquele dom, é que já estava pré-determinado pela Natureza que essa pessoa fosse concebida para inventar, descobrir ou explorar algo para a lapidação dos humanos.
Há não muito tempo, o mundo passou pela era dos descobrimentos de além mar, por mares nunca dantes navegados, de acordo com o escritor e poeta luso, Luis de Camões, quando terras do ocidente foram descobertas no hemisfério norte por Cristóvão Colombo em 1492 e no hemisfério sul por Pedro Álvares Cabral em 1500. Dois navegadores predestinados, com o dom da aventura e do descobrimento e com a vontade – vontade nascida no âmago, que é um dom natural de todos – de desvendarem o desconhecido.
Esse dom concedido pela Natureza aos navegadores acima, foi despertado e estimulado durante as pesquisas preliminares que fizeram, em um esforço para encontrar evidências de que terras existiam realmente naquela distância e direção. Colombo foi o primeiro a ter acesso à cartografia chinesa produzida durante a expedição comandada pelo célebre almirante eunuco Zheng He, em 1421, que vindo da China e tendo dobrado o Cabo da Boa Esperança, chegou às costas das Américas, por onde navegou e por muitas vezes aportou.
O autor inglês Gavin Menzies, comandante de submarino da Marinha Britânica e filho de embaixador da Grã Bretanha na China, há poucos anos lançou um best-seller intitulado“1421 – o Ano em que a China descobriu o Mundo.” Com farta documentação e variadas fontes de informação, Menzies observa que as expedições chinesas entre 1421 e 1423 tinham sucesso devido aos barcos seguros e bem equipados, com até 140 metros de comprimento, velame de sete mastros, leme com até sete metros de altura e compartimentos estanques que evitavam naufrágios. Tinham capacidade para transportar uma tonelada e meia de carga e 500 passageiros e tripulantes. Além dos conhecimentos náuticos e das técnicas de navegação oceânica muito avançadas, dispunha também de cartas marítimas de alta precisão e de bússolas de agulha imantada.
Na dinastia Ming, a China voltou a ter uma fase de expansão cultural e econômica. O imperador Chengzu assumiu o trono em 1402 e determinou a realização de grandes viagens marítimas para as quais a indústria naval chinesa, a maior do mundo desde o século VII, estava preparada a permitir com que o comércio marítimo chinês, já por ocasião do início da primeira viagem, dispusesse de 317 navios com dimensões comparativamente dez vezes maiores que as caravelas portuguesas ou espanholas.
Portanto, um navegador oriental legou e propiciou a navegadores ocidentais, as cartas que permitiram à Colombo negociar com o rei de Espanha, Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, os Reis Católicos, sua expedição marítima às terras do Ocidente, seguida poucos anos após pela frota portuguesa que veio a descobrir o Brasil.  
Esses dois continentes poderiam, por exemplo, estar ainda hoje habitados por índios peles vermelhas no norte ou tupis-guaranis no sul, caso a fase selvagem não houvesse terminado e a da civilização chegado, pela evolução Racional natural da Natureza. E o mais curioso, pelos dados oficiais chineses, as sete longas viagens da frota começaram em 1405 e terminaram em 1423 quando a dinastia Chengzu chegou a seu final e a seguinte extinguiu definitivamente o comércio exterior, fechando os portos e voltando-se exclusivamente para o mercado interno. No processo toda a frota foi desativada e desmontada, deixando uns tantos viventes Racionalizados de então, convictos de que a missão precípua das expedições chinesas  foi apenas uma; a de prover os meios para as esquadras espanhola e portuguesa se lançarem ao mar com a certeza de que iriam descobrir terras virgens no distante além mar.  Obra Racional da Natureza!
E assim, cada qual com o seu dom, todos fabricados pela Natureza, geradora e criadora, que avança e evolui de acordo com o progresso das fases. O Brasil foi o país designado pelo RACIONAL SUPERIOR, o Raciocínio Superior a todos os Raciocínios, para receber seu Representante na Terra, o senhor Manoel Jacinto Coelho, que aqui veio para escrever a Obra “Universo em Desencanto” e divulgar a Cultura Racional mundialmente. Como isso não poderia ocorrer em meio a um povo selvagem e inculto, fez-se necessário trazer a cultura europeia para as Américas, o que ocorreu através de duas pessoas, instrumentadas e dotadas pela Natureza com o dom.
E assim veio a nascer no Brasil a Cultura Racional, em meio às religiões, cultos e filosofias existentes para, a partir dos livros “Universo em Desencanto,” ensinar os habitantes da Terra a se conhecerem e tomarem conhecimento de que já foram seres puros, limpos e perfeitos no MUNDO RACIONAL, habitantes da Planície Racional; e que por livre escolha e vontade, adentraram uma parte da planície que não estava pronta para progredir; e mesmo tendo sido avisados várias vezes, decidiram permanecer e progredir por conta própria; tendo essa parte da planície se desprendido e começado a se deslocar em movimentos circulares descendentes; e  à proporção que descia, a planície e seus habitantes iam perdendo suas virtudes que formaram um foco de luz. Este foco de luz, o sol, começou a esquentar a planície que ao se derreter, uma parte virou goma e depois água e a outra resina e depois terra, tendo seus habitantes se extinguido na resina. A água penetrou por baixo da resina cuja parte inferior havia se tornado cinza, e a cinza em contacto com a água mofou criando as condições ideais para o surgimento dos vírus visíveis e invisíveis, dos micróbios e das bactérias, tudo gerado pela água, surgindo então a vida da matéria na matéria e a matéria brotando do chão.
Tudo isso foi realizado, desde então até os dias de hoje, em vinte e uma eternidades, tendo o homem passado pelas fases de monstros, monstrinhos e monstrengos; de selvagens primitivos, atrasados, e adiantados; e de civilizados primitivos, atrasados e adiantados, todos de origem Racional, mas em um progresso que vai a regresso, ou seja, em permanentes modificações degradantes e decadentes; um conjunto de ruínas reunidas de matéria deformada, que por si mesma se destrói.
Afinal, aonde vai o progresso da velhice? À morte! A nada!
Mas a partir de 1935 a fase do pensamento terminou e a Natureza mudou de fase, tendo passado para a Fase Racional, a derradeira no mundo da matéria e tendo mudado o conceito natural da Natureza, mudam também os seus feitos. A Fase do Raciocínio veio para a recuperação do animal Racional, sendo que a Racionalização só se dá com o desenvolvimento do Raciocínio.
Os navegantes que nasceram com o dom, desempenharam brilhantemente o papel que lhes foi designado em suas vidas na matéria, contribuindo significativamente ao criar as condições que permitiram a vinda da Cultura Racional para o Brasil e posteriormente para o mundo. A Natureza levou a civilização mais avançada a ceder os meios necessários para a civilização mais atrasada poder partir em expedição marítima, para colonizar seres selvagens em terras longínquas e até então desconhecidas. E essa guiagem natural da Natureza foi contínua e sobejamente comprovada na véspera do dia em que a terra firme foi avistada pelo almirante Colombo e sua tripulação.
Eis o que Colombo escreveu em seu diário de bordo nessa noite: “Às 22h00min, uma bola de luz como a chama de uma vela surgiu repentinamente na distância acima do horizonte. Ela desapareceu e apareceu várias vezes, subindo e descendo em passagens repentinas até desaparecer abaixo da superfície do mar.”   Para alguns da tripulação parecia ser a indicação da proximidade de terra firme, que de fato se comprovou horas mais tarde. Qualquer similaridade com o que a Cultura Racional nos ensina é a pura realidade; a comprovação de que a frota de Colombo estava sendo escoltada do princípio ao final da expedição pela Luz Racional de nossos irmãos Racionais.
Assim como passamos a conhecer através da leitura, estudo e pesquisa os nossos ancestrais chineses e sua civilização, devemos também nos conhecer e reconhecer, conhecendo e reconhecendo a nossa origem Racional bem como a base de nossa origem, o MUNDO RACIONAL, para onde eventualmente retornaremos.
Então, vamos acordar e concordar, pois é chegada a hora. Não há mais tempo a perder. Ler e reler a Obra e difundi-la entre aqueles que ainda não se deram conta de sua existência. Quem assim o fizer se salvará retornando para o seu Mundo de Origem. Quem não fizer descerá para a classe inferior, a classe dos irracionais.
Entretanto, nem todos alcançam o grau de entendimento que lhes permita almejar a recuperação e o decorrente retorno a PLANÍCIE RACIONAL. Isto porque, sem o passaporte carimbado ninguém retorna ao MUNDO RACIONAL. O passaporte é o livro “Universo em Desencanto”, cujo visto de entrada só é concedido ao portador pelo RACIONAL SUPERIOR, quando o estudante da Cultura Racional tiver lido, relido, compreendido, entendido e repassado aos seus irmãos, as lições ali ensinadas por ELE. Essas são determinações do MUNDO RACIONAL.    
É simples assim!
Então, a sorte está lançada e é você quem decide: subir e retornar para seu Mundo de Origem, a PLANÍCIE RACIONAL, a ETERNIDADE, ou descer para a classe dos irracionais. Nunca é demais repetir: Salve-se quem quiser, enquanto há tempo, porque… É ASSIM QUE CAMINHA A HUMANIDADE; DE QUATRO E OLHANDO PARA O CHÃO!



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