sábado, 5 de maio de 2012

A RAZÃO, O DIREITO E A EMOÇÃO

A razão sempre foi confundida com o direito e o direito com a razão, por nosso desconhecimento absoluto da VIDA. E, assim, por os viventes não conhecerem a verdadeira vida, ligados à vida transitória, querem, porque querem obter da vida transitória aquilo que lhes dá prazer, buscando a tal felicidade. E, assim, reagimos positivamente ao que corresponde ao nosso prazer na vida transitória (o qual julgamos ter direito) e renegando aquilo onde não existe essa correspondência. Daí as emoções, positivas ou negativas, Mas, um positivo aparente, porque nem sempre o que nos dá prazer e julgamos ter direito, favorece a tudo e a todos. Falta, portanto, nesse ponto, o conhecimento da UNIDADE. Para ver que o nosso direito é torto e a nossa razão também e, conseqüentemente, tortas também nossas emoções. Tudo isso devido à dualidade da vida da matéria, em decorrência de vivermos sob a égide de um oceano eletromagnético, como bem disse Einstein: “Vivemos num oceano eletromagnético.” E por assim ser, é um universo perecível, em constantes transformações degenerativas, em multiplicações de transformações degenerativas, para classes de vida sempre inferiores. Enfim um mundo fora do seu verdadeiro natural, por isso, instável, sem consistência. Ora, mas como não há efeito sem causa, tem que haver um campo de vida superior, não perecível, eterno, para manter este segundo mundo em que vivemos. Lembremo-nos de que não há filho sem pai. Para ser superior, não pode ser um universo de transformações. Dois sacos vazios não param em pé. Somente um ser equilibrado pode manter um desequilibrado e fazê-lo retornar ao equilíbrio. O mundo em que vivemos é um mundo desequilibrado, devido à dualidade eletromagnética (pólos opostos: elétrico, bem aparente e magnético, mal puro). Essa dualidade foi originada de uma deformação de parte do mundo superior, provocada por uns tantos habitantes do mundo superior que, através das transformações, esse mundo superior procura extinguir essa deformação (e o vem fazendo há bilhões de anos), para que o mundo em que vivemos retorne ao seu estado natural de equilíbrio eterno. Tudo isso vem nos dar a entender o porquê nunca conhecemos a razão verdadeira, o direito verdadeiro e a emoção verdadeira, em suas plenitudes, tornando-nos seres variantes, desequilibrados e, conseqüentemente, sem possibilidades de obter a paz verdadeira, o amor verdadeiro e a fraternidade verdadeira, bases da verdadeira felicidade, enquanto permanecermos nessas condições primárias de vida. O assunto é longo, fantástico, que nos traz o descortínio de todos os mistérios, enigmas, fenômenos, finitos e transfinitos, tirando-nos do domínio eletromagnético, por nos elevar à verdadeira razão da vida, sintonizando-nos com a origem, base da vida, abastecendo-nos da lógica comportamental, correspondente à origem na máquina cerebral central (glândula pineal), que abriga a semente que restou da origem (raciocínio). E, finalmente, fluindo no coração a emoção pura cristalina, que nos direciona para atitudes naturais na vida, aquelas que podem ser sem prejuízo de ninguém, sendo, então, em favor de tudo e de todos racionalmente, alcançando a UNIDADE. Resumindo, tudo concluído está para que todos tenham agora, nesta última fase da vida material, a Fase Racional, o acesso à verdadeira razão, ao verdadeiro direito e à verdadeira emoção (que na verdade é uma sublime elevação), que nos conduzem à verdadeira paz, ao verdadeiro amor, à verdadeira fraternidade e à verdadeira felicidade, pelo desenvolvimento do raciocínio. Procurem certificar-se do acima exposto nos Livros Universo em Desencanto, de onde extraímos esse entendimento. Saúde e Paz!

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