quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

RELATO SOBRE O MESTRE RACIONAL: CAVALEIRO CORAJOSO!

(Ubirajara Pisão)
Quando iniciamos a divulgação da Cultura Racional, nem sonhávamos com computador ou computação gráfica.
Fazíamos tudo de forma bem artesanal e com a boa vontade dos estudantes dos livros Universo em Desencanto.
Eu e mais alguns estudantes, dedicados divulgadores, divulgávamos muito no Rio de Janeiro através de letreiros feitos à mão em paredes, muros, viadutos, paredes de lojas, de residências etc.
E em todas essas divulgações sempre acontecia algo de especial, algo de Racional. Para abreviar detalhes, em uma delas, pintávamos um grande muro pertencente a uma borracharia em São João de Meriti, RJ.
Pintávamos a capa do Livro Universo em Desencanto e alguns dizeres. Quase não conseguíamos fazer a pintura, pois, o dono do local, apesar de não ser leitor do Livro, conhecia o Mestre Manoel Jacintho Coelho (coincidência) do tempo das cavalgadas em Jacarepaguá (RJ), pois, o dono da borracharia gostava de cavalos e era amigo do Mestre Manoel. E disse pra gente:
“Este livro é do Sr. Manoel! E se vocês são amigos dele, então, vocês são meus amigos! Vamos conversar, eu tenho muita coisa pra falar sobre ele.”
Deixou-nos fartos de tantos lanches! Toda hora nos trazia sanduíches e refrigerantes, não sabia como nos agradar e nos contou duas histórias marcantes e que uma delas narro agora aqui de forma abreviada.
E dizia o Amigo do Mestre Manoel:
“O Sr. Manoel, tinha uma coragem que nós cavaleiros nunca tínhamos visto antes! Nós achávamos que ele não era deste mundo. Ele era diferente: protegia-nos, arrumava nossas vidas (financeiramente) e fazia coisas inacreditáveis!
Quando vínhamos montados de Jacarepaguá até Belford Roxo, tínhamos que passar por vários morros e precipícios (naquela época não tinha tantas favelas no Rio de Janeiro).
E existia um caminho de um morro que só dava passagem para um cavalo de cada vez. Nós passávamos por ali para cortar caminho, ficava em Jacarepaguá, só que todos os cavaleiros passavam desmontados puxando o cavalo, pois, um pequeno erro, seria fatal! A passagem era muito estreita e se o cavalo tropeçasse por um centímetro, a morte era certa, cairiam no precipício cavalo e cavaleiro. E lá estávamos próximos à morte, com os corações batendo forte, os cavalos tentando recuar com medo, sem querer ir adiante. E o Sr. Manoel montado no seu belo animal, conduzindo o animal na beirada do precipício, sorrindo, dizendo para irmos em frente que nada nos iria acontecer. Todos passavam com muito cuidado, com medo e desmontados. E o Sr. Manoel brincava, sempre sorrindo e nos levando adiante.
Este fato era comentado por todos os cavaleiros do Rio de Janeiro, desde Jacarepaguá, Serrinha, Belford Roxo etc. Ele era o único cavaleiro no Rio de Janeiro que tinha a coragem de passar montado naquele precipício! Vocês tinham que ver para saber como era perigoso o lugar!”
E, assim, fomos pintando o letreiro, comendo sanduíches, tomando refrigerantes e ouvindo histórias maravilhosas dos cavaleiros amigos do Mestre Manoel.
Histórias comprovando sua identidade superior transcendental, pois, só mesmo uma personalidade assim tão especial, para poder ter domínio absoluto sobre todas as leis naturais universais e a correspondente cobertura de todas as forças da natureza!
Salve todos.
Ubirajara Pisão

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