segunda-feira, 16 de abril de 2012

ORDEM E PROGRESSO - PARTE I



(Valdir Santos Alexandrino – www.rccvsarcn.wordpress.com
)

A principal coisa que rege a vida: ordem e respeito.
É o que assevera o Conhecimento Racional, dos Livros: “Universo em Desencanto”.
Com desrespeito à ordem, ninguém pode viver.
É o que assevera o Racional: “… Se vence na vida sim, mas é com amor, é com paz e fraternidade e, não, com: desordens, distúrbios, afrontas, desrespeito, desacato, imprudência.”
Enfim, tudo, para se suceder bem, é preciso respeito a tudo e respeito à ordem.
Mas, infelizmente, nesta Fase do pensamento poluído e em inanição; este restinho de pensamento enfraquecido que aí está, ele, não está tendo mais (de fato, nunca teve) poder para endireitar nada nem ninguém no cotidiano desta vida em seu crepúsculo de inconsciência.
Contudo, olhemos atentos para a bandeira deste nosso Brasil: um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, semeada com 27 estrelas, e atravessada por uma zona branca com a inscrição “Ordem e Progresso” em verde.
E fechemos o foco de nossa atenção, mais particularmente, nesses dizeres nela contidos: «Ordem e Progresso».
Os biógrafos discorrem que o Pavilhão nacional do Brasil, ele foi desenhado a priori pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret, contendo a esfera azul-celeste e este lema positivista: “Ordem e Progresso” o qual, foi redigido por Benjamim Constant que, por sua vez, o sugeriu a Raimundo Teixeira Mendes.
Ainda a título ilustrativo, os biógrafos aduzem que o Projeto da atual Bandeira do Brasil, nos idos de 1889, depois de idealizado por Teixeira Mendes coadjuvado por Miguel Lemos; ainda teve como responsável pela organização das estrelas em nossa Bandeira o professor Manuel Pereira Reis, e o desenho foi executado por Décio Villares.
A expressão ”Ordem e Progresso” foi extraída da fórmula máxima do Positivismo: “O amor ” tido por princípio”; “a ordem” tida por base, “o progresso ” tido por fim, que se decompõe em dois lemas usuais. Um desses lemas, a sua divisa é moral, “Viver para outrem” que é o “altruísmo”; termo este, criado pelo matemático e filósofo Francês Auguste Comte; significando: assentar o interesse alheio, acima de seu próprio interesse.
E, o outro lema, tem por divisa a predisposição estética: “Ordem e Progresso”.
A existência desses estudos da vida em sociedade, realizados por inúmeras pessoas nos últimos séculos da Fase do pensamento em vigor, procurava – implicitamente – descobrir os segredos psicossociológicos da vida social e queria chegar à verdade do conhecimento das ações humanas (o humanismo lógico) e também queria chegar às exigências concretas condicionantes da vida humana (o humanismo ético).
Tudo isto, dando o seu testemunho de que a mente, amadurecida pela lapidação do pensamento, andava sequiosa de conhecer a sua verdadeira semente.
Para ver o quanto viviam todos no clamor das aventuras e no ardoroso desejo de querer – mas, sem poder – divulgar as universais mais altas alturas.

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