segunda-feira, 11 de junho de 2012

SUSTENTABILIDADE INSUSTENTÁVEL, O AQUECIMENTO GLOBAL

(Porfirio J. Neves) Agora, vejam a situação calamitosa a que chegou a humanidade, em um beco sem saída, porque ninguém sabe mais o que há de fazer para endireitar esta situação calamitosa no mundo. Eis aí a calamidade anunciada para o fim dos tempos, quando se multiplicam as seitas, as doutrinas e as ciências desnecessárias, na busca de uma solução sustentável, como dizem. Sustentável para quem? O que afinal tanto andam por aí falando em sustentabilidade? Sustentabilidade do mercado e dos projetos de ganâncias e ambições de uns poucos em detrimento de muitos, ou sustentabilidade da vida em benefício de todos, qualquer que seja o custo de uns poucos? Qual é a sustentabilidade que você acha que se fala por aí? Serve de exemplo a discussão que está sendo feita sobre a implantação do Código Florestal no Brasil. Vejam quantos interesses envolvidos nessa discussão? Percebam o nível de interesses e maneiras de conduzir esta regra de conduta para a gestão do meio ambiente? Eis a grande questão atual! Qual é o interesse da classe dominante e quais são as angústias da classe dominada? Quem está sendo alvejado ou atingido por essa tal de não sustentabilidade? Quem foi que falou em sustentabilidade, primeiro? Os pobres ou os ricos? Os dominantes, os dominados, ou os emergentes? Estas questões servem apenas de alerta para as pessoas que queiram se dedicar a entender esta coisa da sustentabilidade. Primeiro deveriam, primordialmente deveriam, procurar entender a origem deste caos a que chegou a civilização humana, se assim podemos nos referir a esta sociedade que produz mais lixo do que aproveita para seu benefício. É isso mesmo! Produzimos mais lixo para nos alimentar do que tiramos para nosso benefício. É só pesar a quantidade de alimento que ingerimos e pesar o que se defeca e transpira. A diferença serve, obviamente, para constatar o que estou dizendo. Em termos de uso de máquinas artificiais a coisa é tão grave e séria quanto a que constatamos na máquina humana – o que se aproveita de energia normalmente não chega nem a 10%. É isso mesmo! As máquinas feitas pelo homem não aproveitam nem 10% da energia que as alimenta. Alguns dirão que as máquinas eletro eletrônicas são muito eficientes e aproveitam cerca de 90% da energia que as alimenta, mas se esquecem que a geração da eletricidade é feita por máquinas que não aproveitam quase nada da energia potencial ou térmica geradora da eletricidade. Quer dizer, as máquinas elétricas parecem ser muito eficientes, porém, a geração da eletricidade que as alimenta tem muito pouca eficiência, o que dá no mesmo dos motores a combustão, em termos de calor. Resultado do balanço final: no mundo, onde muitas máquinas trabalham, o desperdício é um fator natural inerente à sua construção e daí vem o aquecimento global. Quanto mais máquinas mais calor. Então está aí o que chamam de aquecimento global! O uso excessivo de máquinas produzindo mais calor do que benefícios desejáveis e com muito pouca eficiência, ainda por cima. Então vamos plantar muitas árvores para solucionar este problema? Devemos plantar muitas árvores sim, mas não para resolver o problema do aquecimento global. Não se esqueçam que plantas também são máquinas produtoras de calor. Embora as máquinas feitas pela Natureza tenham grande eficiência térmica, mas não chegam a aproveitar 100%, sempre há desperdício de calor, pois o calor é gerado pela predominância de transformações exotérmicas sobre as transformações endotérmicas. Este é o fator degenerativo feito pela Natureza muito antes do princípio deste mundo de vida material, as transformações. Lembrando que exotérmicas são as transformações que liberam calor e endotérmicas são as transformações que absorvem calor. Agora, vejam quem mais contribui para o aquecimento global: o homem com suas máquinas artificiais ou a Natureza com essa infinidade de seres, que também são máquinas? Você pode não gostar ou nem entender a resposta, mas é exatamente a Natureza que produz mais calor com as transformações dos seres. É só observar a eficiência térmica das plantas, dos animais e dos minerais. Toda e qualquer máquina desperdiça muita energia para se manter viva, no final das contas. É por isso que hoje constatamos ser este mundo em que vivemos uma deformação e degeneração que está em constante transformação. Logo, como regra geral, onde há proliferação de vidas sustentadas por máquinas, artificiais ou naturais, há aquecimento global, porque toda máquina produz calor, até mesmo as máquinas feitas pela Natureza como são os vegetais e animais. Nem quero entrar em muitos detalhes técnicos, mas comparem a oscilação de temperaturas de um deserto com a temperatura de uma floresta tropical. No deserto, de dia, o calor do sol fica insuportável, porém à noite o frio é tão extremo quanto o calor do dia, provando que a radiação do sol não é absorvida no ambiente de um deserto onde não há vidas para alimentar. A radiação solar não se transforma em calor num deserto porque não há máquinas para aquecer. Numa floresta, ao contrário do deserto, as temperaturas de dia são bem mais amenas, porque a radiação do sol é absorvida pela vegetação e durante a noite a temperatura não fica extremamente baixa porque aí a vegetação exala o calor absorvido durante o dia. Os vegetais e a umidade relativa do ar é que fazem este efeito termo regulador numa floresta, porque uma floresta absorve a radiação do sol necessária para suas transformações e a transforma em calor. E aí vem a pergunta: quem contribui mais para o aquecimento global? E a resposta global está aonde existem mais máquinas. E aonde existem mais máquinas, numa floresta ou num deserto? E o que dizer dos mares onde estão as maiores florestas do mundo, conhecidas como fito plâncton? O que devemos considerar é o clima que desejamos: o clima de um deserto ou o clima de uma floresta! Mas, por favor, sem essa de querer combater o aquecimento global plantando árvores. As árvores devem ser plantadas para manter o clima ameno e nos manter confortavelmente aquecidos. Muitos se enganam pensando que a Amazônia é o “pulmão do mundo” e se esquecem da quantidade absurdamente maior de vegetais que existem nos oceanos. E o que muitos não consideram é que todo esse oxigênio produzido pelos vegetais é novamente absorvido pelos próprios vegetais para sua respiração. Fotossíntese de dia e respiração à noite. Logo, a produção de oxigênio no nosso mundo aponta para outro fator, que em breve conheceremos, na medida em que entendermos como foi feito este mundo. Este é o interesse para o qual todos devem se voltar. Conhecer a origem do mundo, conhecer a si próprio. Conhecer o que aconteceu e o que acontece para que se justifiquem todos estes contrapontos em que se configurou toda esta calamidade no mundo. De nada adianta querer resolver alguns problemas do clima sem querer considerar todo o sistema global em que estamos inseridos. Precisamos saber que não estamos habitando um planeta como muito se faz crer pela ciência. Não estamos vivendo em um planeta. Estamos vivendo dentro de um buraco, dentro de uma bicheira e chamamos esta bicheira de Terra. Não estamos vivendo na Terra! Estamos vivendo dentro de uma bicheira que chamamos de Terra. A Terra é uma parte muito maior do que isto que se pensa conhecer. E a Terra tem seus alimentos feitos pelo Mar que também é muito maior do que isto que podemos ver dentro da bicheira, que chamamos de sete mares. O Mar é imensamente grande e muito maior que a Terra e esta muito maior que o sol. Estas relações de grandezas é que ainda não estão no conhecimento científico, embora fossem dispostas na forma de contos e lendas nas religiões e filosofias, mas sem base e sem lógica. E por isso não tiveram crédito e se tornaram lendárias. Existem muitas outras formas de ver a Terra como ela é! E não apenas a forma de ver esta bicheira, aonde existe uma grande proliferação de máquinas. Por isso é uma bicheira, produzindo bichos de toda a espécie. Produzindo calor excessivo para poder alimentar todas as formas de bicho. Logo, o aquecimento global ocorre apenas dentro da bicheira que chamamos de Terra. E não fossem outras partes, da verdadeira Terra, ter seu próprio sistema de refrigeração, esta bicheira já teria queimado há muito tempo. Atentem para o sentido de que já houve um mundo que se acabou em água e que ficou conhecido como a fase do dilúvio. Este sentido foi passado para a história numa forma ridícula como dilúvio com a Arca de Noé; foi uma fase de dilúvio que aconteceu - a água alagando a bicheira. E agora estamos passando a fase do fogo onde tudo termina em fogo, como foi anunciado no Apocalipse. Mas, não é o fim do mundo! É apenas uma fase que acontece dentro da bicheira que chamamos de Terra e que identificamos como aquecimento global na nossa ciência materialista. E estamos passando pela era do fogo, tanto pelo aquecimento global, quanto pelo uso das armas de fogo. Isto foi o melhor que os seres inconscientes conseguiram pela necessidade de sua lapidação. Assim, todos saindo do atraso e perdendo a rudez de seres materialistas. Mas a fase do fogo não significa o fim do mundo. É simplesmente uma fase de transição, uma fase de transformação das consciências. E por isso aí está o aquecimento global, dentro de um mundo calamitoso, transformando todos. Precisamos, urgentemente, nos conhecer pelo desenvolvimento do Raciocínio, que é a partícula divina que está em nossos aparelhos e cuja eficiência energética é perfeita. É a única máquina que pode ser usada sem produzir calor porque não é propriamente uma máquina. E por isso os testes que se fazem sobre a cabeça do ser humano jamais poderão detectar a presença do raciocínio, porque quem raciocina não produz calor nem eletricidade. Ao contrário, quem pensa é que produz calor e muito. Aqui está mais um convite para você conhecer e estudar e se desenvolver com a leitura do livro Universo em Desencanto, que nos revela de forma simples e objetiva o mundo em que vivemos, por se tratar de um livro feito por um Raciocínio Superior a todos os Raciocínios e assim combatendo o aquecimento global sem produzir mais calor. Chega de pensar, vamos Raciocinar!

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