sexta-feira, 29 de maio de 2015

“DECIFRA-ME OU TE DEVORO”


(Gilberto Carnasciali, Miguel Pereira, RJ)

I

Segundo a lenda do enigma da Esfinge, “Decifra-me ou te devoro” era a frase que ela proferia quando um viajante se aproximava. Estaria, portanto, dizendo ao transeunte: “Eu sou teu verdadeiro ”eu”, teu subconsciente e inconsciente; teus pensamentos, sonhos e ilusões; tuas crenças, amores e paixões; teus ódios e aversões; tuas certezas e incertezas. Mas, sou também teu ‘EU’ verdadeiro, que você ainda desconhece.
Se não me decifrares, teu ‘EU’ verdadeiro não despertará para o autoconhecimento, que é o primeiro passo para tua ascensão. E sem ele eu te devorarei e te transformarei em mero joguete de Parcas, mera folha ao sabor do destino”.
Esclarecendo: Parcas foram três deusas da mitologia grega, filhas de Júpiter e Justiça, capazes de determinar o curso da vida humana, decidindo questões como vida e morte. Eram também designadas como fates, daí o termo fatalidade.
Não é agradável saber que somos meros joguetes do destino por não nos conhecermos, bem como ignorarmos a nossa história, que é afinal a história da humanidade.

II

Qual é a tradição do ser humano?
Nenhuma, por não conhecer sua própria história, o passado, o presente e o futuro de sua raça e de sua espécie. Como diz a Esfinge: o autoconhecimento é tudo e tu não conhecesteu próprio “eu”.
Mas a Esfinge surgiu há mais de 2500 anos, ainda nos primórdios do pensamento, um pouco mais desenvolvido, mas ainda muito limitado para definir as coisas.
Naquela época a cultura greco-romana dominava os assuntos com seus notáveis filósofos, mas tudo muito aquém da real realidade, que é a Verdade Racional, que passamos a conhecer na Cultura do Terceiro Milênio, a CULTURA RACIONAL.
Enquanto a Esfinge devorava os viajantes por não conseguirem decifra-la, por não conseguirem definir seu próprio “eu”, O LIVRO, ao contrário: descreve minuciosamente toda a saga da humanidade – desde a origem, que é a Base onde habitávamos, até os dias atuais e futuros.
Portanto, NÃO DEVORA e, sim, ALIMENTA e NUTRE com o desencanto de todos os mistérios, enigmas, fenômenos, finitos e transfinitos.
O LIVRO nos revela, então, desde a nossa origem como seres puros, limpos e perfeitos no MUNDO RACIONAL, até o nosso trajeto descendente (descrito em textos anteriores), que resultou na formação do mundo material em que habitamos.

III

Sim, foi o mau passo dado ao entrar por livre e espontânea vontade naquela parte da PLANÍCIE RACIONAL, que ainda não estava pronta para entrar em progresso, que ocasionou a perda de nossas virtudes.
Essas virtudes se reuniram em um foco de luz, dando origem, posteriormente, ao que hoje chamamos de sol.
O foco de luz, hoje sol, esquentou a planície, que com o calor virou goma, depois líquido grosso, que virou água.
Da goma, com o calor do foco de luz, saía uma resina, que o calor foi empolando, torrando, virando cinza, origem da terra.
E os nossos corpos originais extintos na goma e na resina, deram origem a novos corpos, que nasceram do chão.
Os extintos na goma formaram o sexo masculino e os extintos na resina, deram origem ao sexo feminino, surgindo assim o homem e a mulher, na forma material mais-que-primitiva, contudo uma matéria ainda pura, completamente diferente da poluída dos dias atuais.
Pois bem, assim como existem monumentos (tal qual a Esfinge), que definiram eras na história da humanidade, surgiu na história atual o Monumento Racional Supremo.

IV

Esse é definitivo, por que está libertando a humanidade da ignorância milenar animalesca, que manteve-a algemada pelo desconhecimento do Verdadeiro SER, que é o SER RACIONAL.
E devido a esse desconhecimento, é que a humanidade precisou ser conduzida e animada pelas energias irracionais, elétrica e magnética, pensamento e imaginação, as duas energias do chão.
De que monumento estamos tratando?
Da transcendental Obra Cultural Racional, Universo em Desencanto.
E quem foi seu criador, escultor e editor?
DEUS, o RACIOCÍNIO SUPERIOR A TODOS OS RACIOCÍNIOS, e a ENERGIASUPERIOR A TODAS AS ENERGIAS, Habitante do Primeiro Mundo, o MUNDO RACIONAL, de onde tudo e todos nós saímos um dia.
Obra ditada ao Aparelho especial engendrado pelo próprio RACIONAL SUPERIOR, para receber e transmitir as mensagens do MUNDO RACIONAL ao povo da Terra.
E quem foi esse Aparelho tão especial?
Senhor Manoel Jacintho Coelho (1903-1991), carioca nascido no Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal que, de ordem do RACIONAL SUPERIOR, compôs a Escrituração supletiva e completiva do saber transcendental, composta de 1009 livros descritivos da Verdadeira História da Humanidade, desde a origem até o presente e o retorno de tudo e de todos à ORIGEM, o MUNDO RACIONAL.
Na Fase de animal Racional, éramos comandados e orientados pela Natureza, através das energias elétrica e magnética, responsáveis pela lapidação do vivente, utilizando o próprio vivente como ferramenta para executar essa lapidação consistindo tudo em um progresso ilusório, já que o mundo de matéria é o mundo das aparências e do artifício, que nos leva sempre ao regresso; um processo involutivo, onde o vivente não conseguia enxergar perspectiva de vida melhor.
Todos se tornando verdadeiros joguetes das duas energias do chão, tal como um barco a deriva em mar revolto, navegando sem rumo sem bússola, mapa ou carta de orientação do trajeto a ser seguido.
Por que isso ocorria?
Porque a missão da Natureza era a de nos gerar, criar, cuidar, nutrir e nos tornar seus instrumentos de lapidação, suas ferramentas, para que pudéssemos trabalhar nosso próprio “eu”, nosso “id”, para nos libertar dessa escravidão de matéria, e um dia, viajores do deserto, passar diante da esfinge e responder-lhe: “Decifro-te agora, tu és meu próprio “eu”, que hoje sei definir, porque sei quem sou, de onde vim, como vim, para onde vou e como vou para de onde sou. Conheço meu passado, meu presente e meu futuro e sei que este mundo onde estamos é o segundo mundo, o reinado do mau, o mundo do encantamento, consequência do Primeiro Mundo, e que o primeiro é o MUNDO RACIONAL, meu verdadeiro Mundo de Origem, para onde voltarei.”
Esse é o amor e a dedicação que a Entidade Racional Máxima nos devota para a salvação de todos.
Com a chegada da Fase Racional em 1935, iniciou-se também a contagem regressiva do final dos tempos, ou seja, do momento decisório da escolha. Aqueles que já sabem de onde vieram e para onde irão, através da leitura da Obra, são os que já fizeram sua escolha de retorno à ORIGEM, porque a vontade e o arbítrio são livres.
Aqueles que continuam na ignorância da VERDADE das VERDADES, seres dormentes, sonhadores, obnubilados, livres-pensadores, caso não leiam o Livro e se conscientizem do que ali está escrito, estarão se condenando ao descenso, ao mundo dos irracionais, onde permanecerão por longas eras de sofrimento contínuo, sob o jugo das cruéis energias lapidadoras, até um dia se reintegrarem ao MUNDO RACIONAL.

V

Um país também deve se autoconhecer.
Nenhum país se torna uma Nação se não conhecer a sua história e honrá-la. Há vários exemplos de países que não se tornaram Nações em diversos continentes, sendo o africano um deles. Muitas civilizações existiram e se extinguiram ao longo do tempo, sem que possamos dizer, por falta de conhecimento, se foram nações ou não.
Por outro lado, tomando como exemplo a Grã-Bretanha, sua população originou-se em uma ilha, um pequeno acidente geográfico no Mar do Norte, onde habitavam outrora selvagens que mal articulavam sons para se comunicarem entre si.
Com o decorrer das eternidades, sempre defendendo com sucesso seu território das inúmeras investidas de invasores bárbaros, transformaram-se, à custa de intensas lapidações, em animais Racionais civilizados, tornando-se um povo aguerrido, superiormente educado, progressista, intelectualizado e industrializado, com um sistema de governo moderno, democrático e eficaz, que sabe conviver com suas tradições reais, sem que uma interfira na outra.
Pelo contrário, uma interage com a outra nas missões diplomáticas, para a manutenção da unidade política e geográfica do seu território, bem como da política de relações exteriores com o resto do mundo.
Essa verdadeira Nação teve momentos épicos em sua história, sendo o mais recente deles um exemplo de bravura para o resto do mundo livre quando, durante a II Grande Guerra, seu povo suportou, com coragem e denodo, durante muitos meses, os bombardeios aéreos nazistas sempre rechaçados pelos pilotos da RAF – Royal Air Force, numa proporção de uma perda para três do inimigo, sem o que a ilha teria sido invadida e dominada pelos exércitos do Führer.
O primeiro-ministro Sir Winston Churchill reconheceu esse fato meritório com a seguinte frase pronunciada no Parlamento Britânico: “NUNCA TANTOS DEVERAM TANTO A TÃO POUCOS”.
Essa é uma das Nações conhecida e reconhecida pela sua história e tradição.

VI

Traçando um paralelo, o mesmo se dá, em circunstâncias diversas, com o ser humano civilizado adiantado, como ocorreu com os cidadãos habitantes daquela ilha: pelo enfoque da Cultura Racional, os seres humanos civilizados adiantados, habitantes da ilha, são apenas animais Racionais e nessa condição permanecerão, se não conhecerem sua própria história, nem a de seus irmãos que como eles foram puros, limpos e perfeitos, há 21 eternidades.
Ao tomar conhecimento, através da leitura Racional, de todo seu trajeto de descida e subsequente vida na matéria, sua consciência estará sendo iluminada pela Luz Racional, e o Habitante do Mundo Racional que permanece materializado como máquina do RACIOCÍNIO na glândula pineal de cada um, será finalmente libertado do encapsulamento naquela glândula, tornando-se a pessoa, um Aparelho Racional consciente, desperto e com um só objetivo na vida: retornar ao seu Mundo de Origem.
Sim, retornar ao seu Mundo de Origem, pois, caso contrário, seu fim representará a pior e mais contundente derrota de sua existência neste mundo, devido à degradação e extinção de sua espécie, que ressurgirá em classes inferiores, desprovida do RACIOCÍNIO, o que de mais precioso a VIDA lhe deu, por ser seu único vínculo, até então, com o MUNDO RACIONAL.
Falando sem rodeios, é a terceira e última Guerra Mundial, a Mãe de todas as Guerras, por ser não declarada e sem fronteiras, comandada pela Natureza Racional, com a missão de exterminar a matéria e o magnetismo universalmente.

VII

É por essa razão que nosso Pai, o RACIONAL SUPERIOR, recomenda que todos aqueles que já atingiram a compreensão Racional, que já dominam o conhecimento e que se sentem aptos a transmiti-lo verbalizado ou por escrito, que o façam em todas as oportunidades para a salvação dos irmãos, pois, somos todos, sem exceção irmãos e irmãs.  E que se não o fizerem, não serão meritórios de sua própria salvação.
Relembrando o que Churchill disse no Parlamento Britânico: “Nunca tantos deveramtanto tão poucos”.
Sejamos esses tão poucos a diminuir a dívida de tantos dos nossos irmãos, repassando-lhes o conhecimento Racional e, dessa forma, confirmando se tratar o Brasil do EMBRIÃO da Cultura Racional para o mundo.
SALVE!

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