sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SOBRE A APARÊNCIAS


(João de Castro)
“Lutam e se destroem pelas aparências sendo escravizados por elas” (Cultura Racional).
Maya é o termo Hindu usado para designar ilusão, também considerado pelos Egípcios como “Os Véus de Ísis” que vestem a natureza ocultando sua essência última.
Não é que as coisas não existem, o problema é que as percebemos de uma forma que não são verdadeiramente.
Imaginem tantos conceitos, ideologias, e o mundo se afundando e se enlameando no meio disso tudo, quando o mais importante de tudo que é a vida passa a ser rotulada segundo o aspecto de produção (Marxismo) ou de consumo (Capitalismo).
O ser humano passou a valer o que produz e as roupas que veste. A mídia e a cultura do artifício definiram a idéia de que ter e possuir é mais importante do que ser.

E, assim, vem o vazio.
No vazio existe a anti-vida, a vida em transformações, onde não há sentido algum.
O homem, para impedir que percebêssemos o vazio, criou o artifício e as aparências para manter a ilusão e a gestão provisória da vida neste mundo.
Mas, o tempo sempre mostrava a forma real, abjeta e repugnante da matéria.
Isso já aterrorizava os materialistas que viam as belezas do nada se diluírem como miragens no deserto da realidade.

Portanto:
O homem moderno é um robô de forças insidiosas negativas que se escondem por detrás da mídia e do poder econômico, que pensam no ser humano como um meio de aumentarem a audiência televisiva ou o consumo de seus produtos.
Essas forças manipulam nossas consciências, injetam novas noções de prestígio, despertam a cobiça , o desejo sexual compulsivo , a luxúria e os excessos por substâncias entorpecentes – que se encontram no fastfood e consumo de bebidas artificiais.
Esses elementos visam despertar no ser humano seu lado instintivo, que o tornam um robô perfeito para experimentos condicionados e subversivos da natureza animal e instintiva.
Um ser comandado pela vontade desenfreada, patrocinada pelo poder oculto, é mais fácil de controlar. A característica perene da realidade material atingiu o cerne da vida social humana e a insatisfação total dominou a psique humana.
Hoje, a maioria das pessoas se vê reclamando da labuta infernal e sem sentido em que suas vidas se tornaram, mas não conseguem controlar em si os efeitos entorpecentes da cultura plástica.
A voz do coração, o único elo entre o homem e sua origem divina – segundo o mestre Manuel Jacinto Coelho – não consegue ser ouvida pelo cérebro humano, que se encontra totalmente alienado pelas intempéries eletromagnéticas, produzidas pela televisão, radio e celulares.
2012 será o ano em que essa guerra eletromagnética atingirá seu ápice na sua missão de alienar o cérebro humano do coração.
Mas, felizmente:
Na Cultura Racional, saberemos como tudo começou , como tudo é, e como tudo terminará.

Um final de paz, amor, fraternidade e concórdia universal.

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