https://drive.google.com/open?id=0B_Q1dy73C4FdN1Q0X2U5ckxFcnc (CLIQUE NO LINK PARA OUVIR O ÁUDIO)
(Ubirajara Pisão, estudante de Cultura Racional, Rio de Janeiro, RJ)
Saíamos aos domingos de manhã, entre 7h e 7h e 30min de Belford Roxo, RJ para divulgar a Cultura Racional. A divulgação era feita o dia inteiro e só parávamos para almoçar, continuávamos divulgando e de tardinha, íamos para o Retiro Racional assistir um bonito jornal chamado Jornal Racional, jornal este com mensagens do Racional Superior e relatos Racionais. Tudo sempre supervisionado pelo Mestre MJC.
Aquele domingo parecia estar diferente, o sol reluzia em nossos uniformes brancos refletindo sua força, os caravaneiros com sorrisos no rosto, os dentes com luminosidade causando inveja a qualquer jóia material.
Eu olhava todos e achava que tinha alguma coisa diferente. Cada um falando assuntos mais bonitos do que o outro. Eu confesso que fiquei um pouco espantado, mas logo, passou o espanto e estávamos indo em dois ônibus pertencente à Cultura racional de cores: verde, amarelo e se a minha memória não está enganada, também tinha a cor branca.
Íamos felizes para um Bairro aqui no RJ chamado Pilares.
Chegamos no local, todos começaram a descer dos Ônibus. Desci e fiquei ao lado do Conferencista muito conhecido e amigo do Mestre chamado João Cruz. Fiquei olhando aquela manhã especial, bonita e ao mesmo tempo inesquecível. Fiquei parado ao lado do Conferencista João Cruz esperando todos os caravaneiros descerem do ônibus para darmos inicio a propaganda de porta em porta.
A rua mal se via o asfalto escuro, o uniforme Racional como brilho verde do mapa, o portal amarelo com o tom do seu reinado e o branco da paz, dominaram o lugar com as “Garças Brancas” cantando a canção da harmonia, da ternura transmitindo a mais pura alegria.
Continuei fixo no meu lugar, observando e esperando o ônibus esvaziar e os caravaneiros se espalhando pelo bairro, e as ruas continuando a ser pintadas com o branco dos uniformes Racionais.
Eu queria ir junto também divulgar, só que estava esperando os ônibus se esvaziarem e pensei: “Como cabe gente nestes ônibus, como pode ser isso, não pára de sair caravaneiros e as ruas estão lotadas, deve ter vindo todo mundo espremido como uma lata de sardinha e eu nem notei”. Olhei para conferencista João Cruz e disse:
“O Senhor está vendo como cabe gente neste ônibus?”
Ele me respondeu:
“Você não vê que é impossível caber tanta gente assim ali dentro?!”
Eu: “Claro que cabe, saiu de dentro do ônibus e continua saindo! Como? Eu não sei, mas está saindo ainda mais gente de branco.”
Olhei para o Sr. João Cruz e vi lágrimas nos olhos, perguntei porque estava chorando, me respondeu que era de emoção de ver que aquela caravana era feita por nossos irmãos do Mundo Racional que estavam ali, juntinho de nós. Eu refleti em suas palavras mais confesso que a “ficha ainda não tinha caído”.
Naquela manhã ensolarada de domingo, o povo saía de dentro das casas com lágrimas nos olhos perguntando o que era aquilo, quem eram aquelas pessoas que transmitiam muita paz. Na minha primeira casa, eu confesso que fiquei até um pouco envergonhado, pos a dona da casa pegou o prospecto que a entreguei e começou a chorar de emoção, dizendo que estava precisando daquilo e que não tinha visto nada igual em sua vida. Eu não sabia se divulgava ou se olhava para os irmãos caravaneiros, optei por olhar para os irmãos e a ouvi-los. Nunca tinha visto nada igual em toda a minha vida, ainda não sabia ao certo o que era, até conversar de novo com o conferencista João Cruz que não parava de se emocionar e dizia:
“Você ainda não se convenceu? Olha quanta gente de branco, é impossível que caiba dentro do ônibus tanta gente, são nossos irmãos do Mundo Racional, é uma apoteose Racional!”
Divulgamos o dia inteiro, voltamos à tarde para o Retiro Racional, com menos caravaneiros materializados, todas as dúvidas foram clareadas e o fato consumado: uma Apoteose Racional!
Salve todos!
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