quarta-feira, 21 de março de 2012

NO RACIOCÍNIO ESTÁ A SOLUÇÃO - PARTE I



A vida sempre foi uma grande incógnita, um grande mistério para todos os pensadores, do mais miúdo, que nada sabe, ao mais graúdo que muito sabe.
A vida, com suas lições amargas, com seus golpes repentinos, com suas surpresas desagradáveis, com suas tragédias naturais e artificiais, vai provando aos pensadores que, de verdade, ninguém sabe nada, porque quem sabe, não sofre, quem sabe, não morre. E todos como sofredores e mortais.
Quem tem o saber verdadeiro, sabe embargar o sofrimento e a morte.
E por que ninguém nunca soube nada de verdade? Porque o nosso saber é tão limitado a verdades aparentes e transitórias?
A resposta é a seguinte, minha gente, é porque ninguém nunca conheceu o antes de ser.
E no antes de ser está a causa de toda esta Galáxia Térrea em que vivemos, porque não há efeito sem causa.
Tudo existente tem o seu antes de ser. Tem sua causa, tem a origem da causa e a base da origem da causa.
Mas, a humanidade sempre viveu sem se conhecer. Pois, se se conhecesse, conheceria e compreenderia a sua existência, bem como a existência de todos os seres.
Esse desconhecimento da vida é a causa do sofrimento da vida e da ausência da felicidade.
Como exemplo de que isso é verdade, vejam como sofre uma mãe ou um pai diante de um filho doente, sem ter a solução da doença.
Como sofrem os viventes diante de intempéries da natureza, como tornados, terremotos, enchentes, secas de matar, calor de matar, tsunamis, faíscas elétricas e outras manifestações da natureza, sem entender o porquê verdadeiro dessas manifestações.
E a dor por ser abandonado ou abandonada por um grande amor, que julgava eterno e que, de repente, esse grande amor lhe vira as costas indiferente à sua dor, sem sequer lhe dar uma satisfação.
Como entender tudo isso para, ao menos, acalmar o coração?
Para verem como a humanidade vem sofrendo de veteranas eras, por não ter poder nenhum sobre essas coisas. Prestem atenção: poder nenhum!
Quanto tempo de infortúnio, por todos viverem desconhecidos de si mesmos!
Quanto tempo de lutas sem recompensa, porque todas as lutas só destroem e não constroem.
Uma guerra, por exemplo, só destrói vidas. E toda vida é preciosa!
Um mundo de lutas!
Uns lutando pelos amores, outros lutando por negócios, outros lutando para melhorar de vida, outros lutando com doenças, outros lutando para vencerem seus ideais.
Na esperança disto, na esperança daquilo, na esperança de alcançarem o que desejam e tudo de pior para pior.
Enfim, a vida é de lutas. E onde existem lutas não pode existir felicidade.
Existe, sim, o sofrimento e o sacrifício.
Luta o rico, luta o pobre, todos lutam.
E tudo isso, por estarem sendo guiados pela natureza elétrica e magnética que, por assim ser, é desregulada.
Uma hora funciona a parte elétrica, o bem aparente. Outra hora a parte magnética, o mal.
E o vivente, guiado por essa natureza desregulada, vive a caducar.
Uma hora gosta com consciência, amanhã já não gosta mais. Cadê a consciência do vivente!
Hoje quer, amanhã não quer. Hoje não aceita, porque tem convicção. E amanhã já muda; por isso ou por aquilo.
Cadê a convicção desse vivente, cadê a sua consciência?
A verdadeira não existe. Existe, sim, a falsa consciência, a consciência ludibriadora, que bota o vivente a variar, devido ser guiado pelo pensamento elétrico e magnético, que faz a pessoa, ora pender para um lado, ora pender para outro, ficando que nem uma balança, pendendo cada hora para um lado, sem firmeza, sem estabilidade, nunca se aprumando na vida, nas atitudes, nas ações.
E assim são todos que são guiados e comandados pelo pensamento e a imaginação, ou seja, o pensamento desequilibrado, elétrico e magnético, que não é o nosso natural.
E como firmar o prumo?
Onde encontrar o fiel da balança?
No raciocínio.
Porque o raciocínio é o dono da vida. Dono da vida por ser um Habitante da origem verdadeira e que esse Habitante é quem deu causa a este mundo desequilibrado em que vivemos. Um mundo deformado do que já foi um dia, no seu antes de ser.
Nossa origem verdadeira, o MUNDO RACIONAL.
E tendo sido o raciocínio, este Habitante do MUNDO RACIONAL, o verdadeiro arquiteto deste segundo mundo deformado em que vivemos, ele conhece tudo, porque foi ele quem construiu tudo isso.
E, por conhecer tudo isso, por ter toda a sabedoria da vida, por ele ser a própria vida que deu causa a todas as vidas elétricas e magnéticas, ele, o raciocínio, é o único ser deste segundo mundo que sabe como equilibrar o elétrico e magnético, não só do nosso corpo visível, como do nosso corpo de matéria invisível elétrica e magnética, como sabe também como equilibrar o mundo.
E sendo o raciocínio o arquiteto deste segundo mundo, ele é o verdadeiro dono da vida. E por ser o verdadeiro dono da vida, tem responsabilidade com a vida, com todas as vidas.
E, por assim ser, é o amigo de todas as vidas: animais, vegetais e minerais, visíveis e invisíveis.
Ele, o raciocínio, é o autêntico representante do primeiro mundo, o MUNDO RACIONAL, o mundo verdadeiro da origem de tudo e de todos.
Ele é o fiel da balança.
Mas, para que ele inicie a sua missão de reconstrução do equilíbrio deste segundo mundo em que vivemos e, estando ele materializado em nossas cabeças como máquina do raciocínio, é preciso que cada animal Racional colabore com a Mãe Natureza Racional, para que ele se desmaterialize e assuma o comando dessa reconstrução.
E como fazer essa colaboração?

(Continua na próxima postagem)

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